terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Feliz 2009!

Recebi essa mensagem por email do meu amigo Miguel Lozzardo e gostaria de dividir com quem visita meu blog.

Feliz 2009!
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Em breve estaremos no último dia do ano de 2008...
E depois da meia-noite, virá o Ano Novo...
O engraçado é que - teoricamente - continua tudo igual...
Ainda seremos os mesmos...
Ainda teremos os mesmos amigos...
Alguns o mesmo emprego...
O mesmo parceiro(a).
As mesmas dívidas (emocionais e/ou financeiras).
Ainda seremos fruto das escolhas que fizemos durante a vida.
Ainda seremos as mesmas pessoas que fomos este ano...
A diferença, a sutil diferença, é que quando o relógio nos avisar que é meia-noite, do dia 31 de dezembro de 2008, teremos um ano INTEIRINHO pela frente!
Um ano novinho em folha!
Como uma página de papel em branco, esperando pelo que iremos escrever.
Um ano para começarmos o que ainda não tivemos força de vontade, coragem ou fé...
Um ano para perdoarmos um erro, um ano para sermos perdoados dos nossos...
365 dias para fazermos aquilo que quisermos...
Ou para deixarmos que façam o que quiserem conosco...
Sempre há uma escolha...
E, exatamente por isso, eu desejo que todos vocês, meus amigos, façam as MELHORES escolhas que puderem.
Desejo que sorriam o máximo que puderem.
Amem mais.
Abracem bem apertado.
Agradeçam por estarem vivos e terem sempre mais uma chance para recomeçar.
Agradeçam as suas escolhas, pois certas ou não, elas são suas.
E ninguém pode ou deve questioná-las.
E gostaria de agradecer aos amigos que tenho.
Aos que me "acompanham" há muito tempo.
Aos que eu fiz este ano.
Aos que eu escrevo pouco, mas lembro muito.
Aos que eu escrevo muito e falo pouco.
Aos que moram longe e não vejo tanto quanto gostaria.
Aos que moram perto e eu vejo sempre.
Aos que me "seguram", quando penso que vou cair.
Aos que eu dou a mão, quando me pedem ou quando me parecem um pouco perdidos.
Aos que ganham e perdem.
Aos que me parecem fortes e aos que realmente são.
Obrigado por fazerem parte da minha história.
Desejo a vocês 365 dias de felicidade;
52 semanas de saúde e prosperidade;
12 meses de amor e carinho;
8760 horas de paz e harmonia;
E que neste novo ano você tenha 2009 motivos para sorrir...
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quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Opiniões

Fico me perguntando às vezes porque me preocupo tanto com a opinião dos outros. É evidente que a opinião alheia tem a sua importância, principalmente a das pessoas queridas. Mas, não é esta que deve definir o nosso modo de ser e agir, pelo menos assim eu penso. Pois é, penso, mas mesmo assim me preocupo demais com as opiniões das outras pessoas.
Emitir juízos é uma aptidão muito própria do ser humano, mas por diversas vezes a expressão “eu acho” me produz severas irritações. Muitas vezes é bem melhor uma boca fechada do que um “achismo”.
Cada ser humano tem suas características próprias, ou seja, cada um é como é. É verdade que sempre estamos procurando aparar arestas do nosso caráter para melhorá-lo, acima de tudo para nós mesmo e consequentemente para as pessoas a nossa volta. Mas, em essência, cada um conserva a sua própria natureza, sua personalidade. Então não adianta ficar querendo impor que fulano tenha que ser assim ou assado porque isso só vai causar perturbação e discórdia.
O caro leitor pode então me perguntar: então você é uma pessoa estagnada, estanque, que não progride e vai ser sempre do jeito que está?
Eu respondo que, se no momento isso me apraz, a resposta é sim. Sou assim mesmo como sou, não acho que a gente seja obrigado a ter grandes projetos ou projeto algum se não quiser, nem grandes objetivos. Estou bem como estou nesse momento e quero ir levando assim mesmo, não importa as opiniões contrárias de quem quer que seja. Estas só fazem me incomodar, em vez de me estimular a alguma coisa.
Aí vem outra pergunta: e a “lei do progresso” onde fica? O ser humano é um projeto muito maior para simplesmente ir levando como o resto dos seres vivos.
Respondo tranquilamente que quando eu sentir a necessidade, tiver realmente vontade e condições para tal, empreenderei minha marcha naturalmente e sem ‘forsações de barra’. Aí então será realmente a minha vontade e não porque os outros estão dizendo que eu devo fazer. Aliás, quanto mais enchem o meu saco impondo que tenho que fazer isso ou aquilo, menos tenho vontade de fazer.
Assumo um sério compromisso comigo mesmo de não mais deixar as opiniões alheias me preocuparem tanto. Fodam-se!
E escrevo agora um “achismo” que realmente deveria ser o principal que todos deveriam “achar”: Eu acho que seria melhor cada um se preocupar mais com a própria vida e deixar a dos outros em paz.
Quando uma opinião vem em auxilio a alguma dificuldade, ela com certeza é muito bem-vinda. Mas, pelos menos na minha experiência, esse tipo de opinião tem sido a minoria esmagadora. Agora, a do tipo que enche o saco... pooorraaa!!

Então, essa é a minha opinião!
*

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Tem um homem lá em casa


Tem um homem lá em casa
Que invadiu meu espaço
Perturba minhas noites de sono
Quer mandar no pedaço

Tem um homem lá em casa
E eu tenho que para ele trabalhar
Alimenta-lo, vesti-lo e conforta-lo.
E isso tudo sem reclamar

Tem um homem lá em casa
Vocês precisam ver como folgado ele é
Ele sem cerimônia nenhuma
Simplesmente tomou minha mulher!

Então alguém me observa e diz:
- Que homem permissivo aquele!
Então declaro que apesar disso tudo
Sou completamente louco por ele!

...

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Saber ou não saber


“Tudo o que sei é que nada sei”?? Errado! Eu não sei tudo, é claro. Mas, já sei muita coisa.

Aliás, grande filósofo Sócrates, não acredito que você disse isso no sentido concreto. Você sabe pra caramba, é você sabe que sabe! Então essa história de falar que o Oráculo de Delfos disse que tu eras sábio porque sabia que não sabia, pra mim tem outra conotação. É lógico, ó grande pensador, que você estava querendo baixar a crista daqueles que pensam que sabem tudo, que era o que não faltava em Atenas da sua época. Mas hoje, na contemporaneidade, é o que não falta também. Evidentemente, alegar que todos os ditos sofistas eram retóricos vazios é também querer forçar muito a barra da parte do seu digníssimo discípulo Platão, o qual lhe atribuía isso em seus fabulosos diálogos filosóficos.

Mas não quero ficar fazendo antropologia filosófica do pensamento grego antigo. O que quero expor é que quanto ao saber ou não, eu sei razoavelmente muita coisa sim. A questão é que ‘não saber’ não é o grande problema do ser humano.

Escrevo aqui agora uma frase pós-socrática: Tudo o que sei é que sei muito, mas não sei o que fazer com o que sei.

Esse é o grande dilema a meu ver. É ‘saber’ e não saber o que fazer com o que se sabe. É, muitas vezes, um indivíduo ser portado de uma gama de conhecimento e isso ser quase ou completamente estéril na sua vida.

Eu sei bastante, mas o que eu faço com todo esse conhecimento??

Isso me lembra uma frase de um filósofo-louco contemporâneo, o Raul Seixas: “É uma pena eu não ser burro, pois assim eu não sofria tanto.”

A conclusão disso é: quanto mais sabemos, mais temos consciência de nós mesmos e do mundo a nossa volta... e o resultado dessa equação é SOFRIMENTO. Isso mesmo! Seguem-se aí as preocupações várias, competitividade, paranóias, frustrações, medo...

Há, como seria bom viver com a doce alienação da ignorância!
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