terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Receita de Ano Novo


Para você ganhar belíssimo Ano Novo
cor de arco-íris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação como todo o tempo já vivido
(mal vivido ou talvez sem sentido)
para você ganhar um ano
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser,
novo
até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior)
novo espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,
mas com ele se come, se passeia,
se ama, se compreende, se trabalha,
você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita,
não precisa expedir nem receber mensagens
(planta recebe mensagens?
passa telegramas?).

Não precisa fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar de arrependido
pelas besteiras consumadas
nem parvamente acreditar
que por decreto da esperança
a partir de janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando
pelo direito augusto de viver.

Para ganhar um ano-novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo de novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.

Carlos Drummond de Andrade
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Um Feliz 2010 para todos que visitam este humilde espaço bloguístico!
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sábado, 19 de dezembro de 2009

Filhos


Vossos filhos não são vossos filhos.
São os filhos e as filhas da ânsia da Vida por si mesma.
Eles vêm através de vós mas não de vós,
E embora vivam convosco, não vos pertencem.
Podeis outorgar-lhes vosso amor, mas não vossos pensamentos,
Porque eles têm seus próprios pensamentos.
Podereis abrigar seus corpos, mas não suas almas;
Pois suas almas moram na mansão do amanhã, que vós não podeis visitar nem mesmo em sonho.
Podeis esforçar-vos por ser como eles, mas não procureis fazê-los como vós;
Porque a vida não anda para trás e não se demora com os dias passados.
Vós sois os arcos dos quais vossos filhos são arremessados como flechas vivas.
O Arqueiro mira o alvo na senda do infinito e vos estica com toda Sua força para que Suas flechas se projetem, rápidas e para longe.
Que vosso encurvamento na mão do Arqueiro seja vossa alegria:
Pois assim como Ele ama a flecha que voa, também ama o arco que permanece estável.

Khalil Gibran

do livro 'O Profeta', tradução de Mansour Challita.
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terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Simancol urgente!!

Aparentemente bêbada, uma mulher toma o microfone das mãos da cantora de um shopping e começa a cantar. Com a blusa aberta e sem vergonha alguma, ela solta a voz.
No fim de sua apresentação, se identifica como Ione Machado, afirma ser jornalista e chega até mesmo a oferecer um número para contato. Ninguém merece!

Tem gente que é realmente sem-noção. Mas acho que essa aí não perdeu só a noção. Não deve ter sobrado muita coisa nessa cuca. Que Deus me ajude a nunca passar por um mico, ou melhor, um gorila desses!
Pelo menos é mais um vídeo no Youtube pra gente dar risadas. hehehe!

Ione no Shopping


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quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Não deveria gostar, mas gosto...

Confesso que gosto de uma coisa que eu sei que deveria não gostar, por realmente ser algo de um certo “baixo nível”. Refiro-me às chamadas Pegadinhas do Mução, que é um quadro dum programa de rádio liderado pelo Mução, um personagem encarnado pelo radialista e humorista Rodrigo Vieira. Ele telefona para uma "vítima", previamente indicada via fax ou e-mail por algum amigo ou parente dela, e, chamando-a por um apelido indesejado ou acusando-a de algum fato esdrúxulo, despertando muitas vezes fúria da vítima e/ou a de pessoas próximas que também atendam ao telefone, extraindo xingamentos com muitos palavrões, com o uso freqüente do som agudo de censura.
Minha companheira diz que jamais vai gostar de um sujeito que faz graça infernizando a pessoas, que isso é uma coisa horrível... e eu concordo com ela. Se eu fosse uma “vítima” dele, ficaria puto também. Mas, mesmo achando isso, eu acho graça do quadro... o que eu posso fazer?
Do mesmo jeito que um primo meu ri quando ver alguém tomando uma queda. Ele sabe que isso é horrível e gostaria de não rir, mas na hora não consegue resistir. O que acontece comigo em relação ao Mução é parecido. Eu sei que é muita sacanagem com as pessoas que ele passa os trotes, mas eu acho engraçado e me divirto. Então, não tenho explicação pra isso. Eu simplesmento gosto e pronto!
E até tenho vontade de indicar certas pessoas pra ele pra passar o trote, porque bem que merecem...

Segue aí uma das pegadinhas que eu acho uma das mais engraçadas que ouvi.

Ôio de Pipe!



Mução.com.br
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sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Seus problemas acabaram!


Tá esperando o que pra marcar uma consulta??
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quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Teste do verdadeiro amor


Teste verdadeiro, funciona mesmo. É Infalível!

Para você saber quem te ama de verdade, faz o seguinte teste :

1 - Tranca teu cachorro e tua mulher no porta-malas do carro.
2 - Aguarda exatamente uma hora (uma hora mesmo, senão o teste não dá certo).
3 - Abra o porta-malas do carro.
4 - Veja quem está feliz em te ver novamente.

É Impressionante!
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segunda-feira, 30 de novembro de 2009

1 Ano de Apontamentos

O mês de novembro é o mês dos aniversários. No dia 17 foi o meu, e hoje, dia 30, é o aniversário de um ano deste blog.
Então vai aí um bolinho virtual para os meus leitores só comerem com os olhos. Hehehe!

Parabéns para o Apontamentos!

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quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Vida comum

Der repente me apercebi de quão comum eu sou e de o quanto a minha vida é super comum. Isso não tem a ver com a vida ser boa ou ruim, porque inclusive eu prefiro uma vida comum e boa a uma vida incomum e difícil. E minha vida é boa.
Mas às vezes ser tão comum, tão clichê, tão dentro do padrão, incomoda um pouco.
O que fazer pra sair do lugar comum sem prescindir das responsabilidades inerentes a nossa vida comum??
Acho que vai demorar pra eu saber essa resposta... talvez eu nem saiba nunca.

Hoje foi mais um dia comum, de uma semana comum, em uma vida comum de um sujeito totalmente comum como eu.

Quer saber?

PHODA-SE!
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terça-feira, 17 de novembro de 2009

Parabéns para mim!

Hoje é meu aniversário. Eu até gostaria de escrever algo sobre isso, mas nem sei direito o que escrever...
Eu normalmente não dou a mesma importância ao meu aniversário que as pessoas do meu convívio dão aos seus. E percebo que isso chega a incomodar um pouco os outros. Parece que estou sendo uma pessoa espúria não tendo o meu aniversário como uma data importantíssima na minha vida.
Não é que eu não goste, acho legal ser lembrado, receber parabéns e etc. Mas também não sou de ficar com excessos de alegrias, clima festivo e principalmente naquela de “tenho que comemorar”. Talvez eu seja um anormal mesmo nesse aspecto.
Cheguei aos 37 anos com saúde, que é o mais importante. Tenho uma ótima família, a grana não é muito alta, mas tem dado pro gasto.
Enfim, parabéns para mim!
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quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Mensagem de um amigo especial


Oi, meu filho, se posso te chamar assim... Tenho sentido tua angústia de perto por esses dias. E me sinto impotente. Nesses anos em que estive presente e te vi chorar quando não recebia os presentes que julgava merecer ganhar, tentei te alertar que o que foi buscar na Terra não é de carregar nas mãos, só se carrega no peito e na mente.

Quando o seu corpo esteve doente e sua mãe da Terra lhe dava coisas que não gostava você pensou que ela fazia isso para te castigar ou te curar? Deus, nosso pai, te deu o caminho da resignação e perseverança para prosseguir. É um remédio amargo? Talvez. Mas não olvide de uma experiência melhor no futuro depois do remédio digerido.

Procure se segurar na fé e nas pessoas queridas que estão perto de ti. Tenha ânimo, o teu futuro é belo. Um abraço apertado desse ser que te quer bem.


Transmitida em 08/11/2004
***

Essa mensagem me veio num momento em que o cansaço tomava conta de todos os meus sentidos...
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quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Diferenças

Felizes são os peixes
- Titãs

Tanto faz
É igual
Felizes são os peixes
Felizes são os peixes

Nada, nada, nada, nada
...

Segundo o filósofo Jean-Jacques Rousseau, na natureza existe a igualdade. A desigualdade provém dos homens. Então, se vivêssemos no estado natural, ou seja, no estado de início da humanidade, não haveria conflito entre os homens. Seriamos todos iguais, não haveria diferenças de credo, cor, raça, riqueza, etc.

Nessa análise, a música do grupo Titãs estaria totalmente certa. Os peixes é que são felizes!

Mas... de que adianta ser feliz se não se tem consciência dessa felicidade??
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terça-feira, 20 de outubro de 2009

Que medo, hein Chico?!

O famoso e carismático médiun Chico Xavier, numa entrevista em 1971, no programa televisivo Pinga Fogo, da extinta TV Tupi, conta a sua assustadora e ao mesmo tempo cômica situação quando viajava num avião que entrou em pane, fazendo com que todos os passageiros, inclusive o Chico, entrasse em pânico.
O vídeo tem alguns defeitos, mas o áudio está bom. Pra nós fazer rir e nos ensinar a ter educação na hora de morrer... Hehehe!


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quarta-feira, 14 de outubro de 2009

POTENCIALMENTE e REALMENTE

Segundo o emérito filósofo Aristóteles, todas as coisas existem em potência e realidade. Por exemplo, uma semente já é algo por si só, mas também é potencialmente uma árvore; uma árvore é uma realidade que veio da semente, que já era uma árvore em potência.
Um ser em potência só pode se tornar uma realidade mediante algum movimento. O movimento vai sempre da potência ao ato para se tornar realmente algo ou alguma outra coisa diferente.

Meio complicado, né...? Então vamos a um exemplo prático:

O pai estava vendo televisão tranqüilamente, quando o filho, que brincava em sua frente, surge com uma pergunta:
- Pai, qual é a diferença entre POTENCIALMENTE e REALMENTE?

O pai pensa um pouco e responde:
- Filho faz o seguinte; primeiro, pergunta a tua mãe se por 1 milhão de dólares ela faria amor com o Richard Gere. Depois, pergunta a tua irmã se por 1 milhão de dólares ela faria amor com Brad Pitt. E, finalmente, pergunta ao teu irmão se por 1 milhão de dólares ele faria amor com o Tom Cruise.... Quando me trouxer as respostas, eu te explico a diferença entre potencialmente e realmente.

Horas depois, o filho voltou e descreveu ao pai as respostas:
- A mãe disse que nunca pensou em te trair, mas que por 1 milhão de dólares, e com o Richard Gere, ela não pensaria duas vezes.
- A mana respondeu que seriam dois sonhos realizados de uma só vez. Dar uma com o Brad Pitt e ainda por cima ficar milionária.
- E, finalmente, meu irmão disse que por 1 milhão de dólares faria amor até com o Lula, quanto mais com o Tom Cruise!

Então o pai respondeu:

- Pois é isso, meu filho. POTENCIALMENTE, a nossa família tem condições de ganhar 3 milhões de dólares. Mas REALMENTE o que temos, são duas putas e um viado.
...

Entenderam...?!
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sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Há dois anos atrás...

Há dois anos atrás, eu dormia a noite toda e no fim de semana eu dormia até tarde...
Há dois anos atrás, eu falava o que eu quisesse, pois não tinha ninguém que inocentemente fosse repetir feito papagaio as minhas besteiras usuais...
Há dois anos atrás, eu assistia o que queria na televisão, sem ninguém pra competir com a atenção da mesma, nem querendo ver desenho no outro canal...
Há dois anos atrás, fralda suja pra mim era somente um artefato da minha longínqua infância e que eu tinha nojo só pensar em trocar...
Há dois anos atrás, eu só tinha que dar comida a mim mesmo na hora das refeições e não havia emporcalhações na mesa devido à comida espalhada...
Há dois anos atrás, na hora de dormir, eu simplesmente ia dormir, sem ter que antes colocar alguém pra dormir...
Há dois anos atrás, quando eu viajava, só carregava o peso da minha mala ou mochila, sem mais sacolas adicionais e um corpinho que não pára quieto e que pesa quase 15 quilos...

Há dois anos atrás, a casa era mais silenciosa, mais vazia...
Há dois anos atrás, não havia pulinhos de alegria quando eu chegava do trabalho, seguido de um efusivo abraço e uma chamada imperativa: - vamo bincá!
Há dois anos atrás, não havia um sorriso que ilumina os meus dias e que me faz querer continuar seguindo em frente mesmo nos dias em que fico cansando de viver...
Há dois anos atrás, comecei a entender o que era amar... mesmo que, de alguma forma, eu já amasse, porém como uma criança que faz algo sem saber o que está fazendo...
Há dois anos atrás, não conhecia as dificuldades que tenho hoje, que muitas vezes são pesadas... porém, não conhecia também a alegria da companhia de um serzinho tão especial.

Hoje, 2 anos depois, não sei como vivi sem você há dois anos atrás.

Parabéns filhote pelos seus 2 anos iluminando minha vida, a da mamãe e de todos que você cativa à sua volta!
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terça-feira, 6 de outubro de 2009

13 anos!

Hoje, 06 de outubro, eu e minha companheira Eva fazemos 13 anos que estamos juntos. Não é de casamento, e sim 13 anos de relacionamento, de começo de namoro.
Eu realmente gostaria de escrever algo sobre isso, mas não to a fim de ficar dizendo aquelas coisas batidas, melosas, que se diz sempre, tipo “háa, 13 anos de felicidade”, “te amo, meu amor”, “é tão bom estar com você esses anos todos”, e bla bla bla...
Não, não!
Então fiquei pensando o que escreveria. Aí começou a tocar uma música em minha cabeça, que nós dois ouvimos pela primeira vez em um show de “O Teatro Mágico” e que a letra reflete bem o que eu gostaria de dizer, mas não soube criar as palavras.
Então segue aí a pérola musical para nós, minha namorada Eva.


Pratododia

Como arroz e feijão é feita de grão em grão a nossa felicidade
Como arroz e feijão a perfeita combinação soma de duas metades
Como feijão e arroz que só se encontram depois de abandonar a embalagem
Mas como entender que os dois
Por serem feijão e arroz
Se encontram só de passagem

Me jogo da panela
Pra nela eu me perder
Me sirvo a vontade
que vontade de te ver

O dia do prato chegou é quando eu encontro você
Nem me lembro o que foi diferente!
Mas assim como veio acabou e quando eu penso em você
Choro café e você chora leite


- O Teatro Mágico, composição de Danilo Souza.
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sexta-feira, 2 de outubro de 2009

O amor é outra coisa...

O amor não surge de repente numa esquina e te chacoalha todo.
O nome disso é trombadinha.
O amor é outra coisa.

O amor não inunda a sua vida e vira tudo de cabeça pra baixo.
O nome disso é tsunami.
O amor é outra coisa.

O amor não rejuvenesce.
O nome disso é peeling.
O amor é outra coisa.

O amor não traz paz de espírito.
O nome disso é coma.
O amor é outra coisa.

O amor não nos torna mais felizes.
O que faz isso é Prozac.
O amor é outra coisa.

O amor não deixa tudo mais florido.
O nome disso é adubo.
O amor é outra coisa.

O amor não faz você ver estrelas
Quem faz isso é porrada.
O amor é outra coisa.

O amor não te deixa alucinado
O nome disso é ecstasy
O amor é outra coisa.

O amor não enriquece sua vida
Quem faz isso é dinheiro.
O amor é outra coisa.

Então, o que é o amor...?

O amor... é outra coisa!
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quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Menino

Entre a inocência da infância e a compostura da maturidade há uma deliciosa criatura chamada menino.
Embora se apresentem em tamanhos, pesos e cores sortidos, todos os meninos têm o mesmo credo: aproveitar cada segundo de cada minuto de todas as horas de todos os dias e protestar ruidosamente - o barulho é sua única arma - quando seu último minuto é decretado e os adultos os empacotam e metem na cama.
Meninos são encontrados em todas as partes: em cima de, embaixo de, dentro, subindo em, balançando-se no, correndo em volta de, pulando para.
As mães os adoram, as meninas os odeiam, irmãos e irmãs mais velhos os suportam, adultos os ignoram, o céu os protege.
Um menino é a verdade com rosto sujo, a beleza com um corte no dedo, a sabedoria com um chiclete no cabelo, a esperança do futuro com uma rã no bolso.
Quando você está ocupado, um menino é uma conversa-fiada, intrometido e amolante. Quando você deseja que ele cause boa impressão, seu cérebro vira geléia, ou ele se transforma em uma criatura sádica e selvagem empenhada em desmontar o mundo ao seu redor.
Um menino é um híbrido: o apetite de um cavalo, a disposição de um engole-espada, a energia de uma bomba atômica de bolso, a curiosidade de um gato, os pulmões de um ditador, a imaginação de um Júlio Verne, o retraimento de uma violeta, o entusiasmo de um bombeiro - e quando se mete a fazer alguma coisa é como se tivesse cinco polegares em cada mão.
Gosta de sorvete, canivetes, serrotes, pedaços de pau, água (no seu "habitat" natural), bichos grandes, papai, sábados, domingos e feriados, mangueiras de água.
Não é partidário de catecismo, escolas, livros sem figuras, lições de música, colarinhos, barbeiros, meninas, agasalhos, adultos e "hora de dormir".
Ninguém se levanta tão cedo, nem chega tão tarde para o jantar.
Ninguém se diverte tanto com árvores, cachorros e mosquitos.
Ninguém mais é capaz de meter num único bolso um canivete enferrujado, uma maçã comida pela metade, um metro e meio de barbante, um saco de matéria plástica, duas pastilhas de chiclete, três notas de um real, um estilingue e um fragmento de "substância ignorada".
Um menino é uma criatura mágica: você pode mantê-lo fora do seu escritório, mas não pode expulsá-lo de seu coração. Pode pô-lo para fora da sala de visitas, mas não pode tirá-lo de sua mente. Queira, ou não, ele é seu captor, seu carcereiro, seu dono, seu patrão - um cara sarapitando, um nanico, um mata-gatos, um pacote de encrencas. Mas quando à noite você chega em casa, com suas esperanças e seus sonhos reduzidos a pedaços, ele possui a magia de soldá-los em um segundo pronunciando duas palavras somente:
"Oi, Papai!".

- Alan Beck, com a tradução de Benedicto Ferri de Barros.
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segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Evocação

Cuidado com as companhias que chamas pra junto de você...

Tirinha de Hector Salas (clique pra ampliar)
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sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Os Insetos Interiores

Notas de um observador:

Existem milhões de insetos almáticos.
Alguns rastejam, outros poucos correm.
A maioria prefere não se mexer.
Grandes e pequenos.
Redondos e triangulares,
de qualquer forma são todos quadrados.
Ovários, oriundos de variadas raízes radicais.
Ramificações da célula rainha.
Desprovidos de asas,
não voam nem nadam.
Possuem vida, mas não sabem.
Duvidam do corpo,
queimam seus filmes e suas floras.
Para eles, tudo é capaz de ser impossível.
Alimentam-se de nós, nossa paz e ciência.
Regurgitam assuntos e sintomas.
Avoam e bebericam sobre as fezes.
Descansam sobre a carniça,
repousam-se no lodo,
lactobacilos vomitados sonhando espermatozóides que não são.
Assim são os insetos interiores.

A futilidade encarrega-se de maestra-los.
São inóspitos.
Nocivos.
Poluentes.
Abusam da própria miséria intelectual,
das mazelas vizinhas, do câncer e da raiva alheia
o veneno se refugia no espelho do armário
Antes do sono: o beijo de boa noite.
Antes da insônia: a benção.
Arriscam a partilha do tecido que nunca se dissipa: a família.
São soníferos...
Chagas sem curas.
Não reproduzem. São inférteis, infiéis, infertebrados.
Arrancam as cabeças de suas fêmeas.
cortam os troncos
Urinam nos rios
E na soma dos desagravos, greves e desapegos,
esquecem-se de si.
Pontuam-se.
A cria que se crie!
A dona que se dane!

Os insetos interiores proliferam-se assim... na morte e na merda.

Seus sintomas?
Um calor gélido e ansiado na boca do estomago
a sensação de... ? O que é mesmo que se passa?
Um certo estado de humilhação conformado parece bem vindo e quisto.
É mais fácil aturar a tristeza generalizada que romper
com as correntes de preguiça e mal dizer
Silenciam-se no holocausto da subserviência,
O organismo não se anima mais.

E assim, animais ou menos assim...
Descompromissados com o próprio rumo,
desprovidos de caráter e coragem
desatentos ao próprio tesouro...
Caem.

Desacordam todos os dias
não mensuram suas perdas e imposturas!
Não almejam.
Não alma.

Já não mais amor.

Assim são:
Os insetos interiores
......
Fernando Anitelli (O Teatro Mágico)
*

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Matéria-prima


Ultimamente, esse grito de "fora Sarney!" tem ecoado nas nossas cabeças constantemente. Mas será que simplesmente colocar o referido senador da república para fora do seu cargo resolverá os nossos problemas políticos? Mais do que nunca acho que as coisas não são tão simples assim...

Existe um texto rodando na internet intitulado "Precisa-se de Matéria Prima para construir um País", atribuído ao João Ubaldo Ribeiro, que começa assim:

“A crença geral anterior era que Collor não servia, bem como Itamar e Fernando Henrique. Agora dizemos que Lula não serve. E o que vier depois de Lula também não servirá para nada. Por isso estou começando a suspeitar que o problema não está no ladrão e corrupto que foi Collor, ou na farsa que é o Lula. O problema está em nós. Nós como POVO. Nós como matéria prima de um país.” (...)

Esse artigo aponta categoricamente que o problema está em nós, que os políticos que vão ao poder refletem a nossa condição como povo. E sinceramente, sou inclinado a concordar. Não adianta “fora Sarney” ou quem quer que seja, se a nossa mentalidade continua a mesma. Sai este, entra outro e assim segue ininterruptamente. “Nós temos que mudar, um novo governador com os mesmos brasileiros não poderá fazer nada.”, enfatiza o referido texto.
Então, o problema não está somente nos filhos das putas desses políticos escrotos que só querem se dar bem políticos equivocados que usam o poder como forma de enriquecimento ilícito. Somos todos nós enquanto cidadãos.
Então leiam todo o texto e meditem.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui!
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quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Vai ser comido...

A mais nova ameaça evangélica: O bicho que vai comer todo mundo!
Menos eu! Lá ele!!

Ninguém merece um negócio desse...


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terça-feira, 1 de setembro de 2009

Preguiça

"Para o preguiçoso, todos os dias são feriados." Esse provérbio popular reflete bem o perfil de um preguiçoso.
A preguiça é a pouca ou falta de disposição ou aversão ao trabalho, demora ou lentidão para fazer qualquer coisa. É o tédio ou a tristeza em relação aos bens interiores e espirituais. É um aborrecimento natural pelo trabalho no dia-a-dia, se o mesmo não tiver seu esforço recompensado.
Este sentimento faz com que as pessoas desqualifiquem os problemas e a possibilidade de solução. A preguiça não se resume na preguiça física, mas também na preguiça de pensar, sentir e agir. A crença básica da preguiça é "Não necessito aprender nada", levando a um movimento limitador das idéias e ações no cotidiano e traduzido pelo "deixa para depois". A origem da palavra vem do hebraico: atsêl, que pode ser traduzida por lentidão ou indolência, sendo que a preguiça é considerada pecado mortal ao se opor diretamente ao amor a Deus.
A característica básica da preguiça pode ser encontrada em pessoas que freqüentemente adiam compromissos, decisões, projetos, mudanças, ou até simples afazeres rotineiros, comprometendo o resultado desejado, com a justificativa de que não houve tempo, ou que irá realizar outro dia, mas que na verdade, tentam ocultar uma insegurança exagerada em sua própria capacidade de agir. Utilizam-se do desânimo, esquecimento, como estratégia para fugir da necessidade de arregaçar as mangas e enfrentar a parte que lhes cabe realizar na vida. É como se sentissem imobilizadas perante à vida.
O jeito então é tentar espantar esse troço, senão nós ficaremos sempre pra trás. Disposição é a palavra-chave pra combater a preguicite aguda!
Mas... o problema é que só de pensar nisso dá uma priguiiiça...
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terça-feira, 25 de agosto de 2009

Liberdade e livre arbítrio

Ser livre é ter livre arbítrio. É o homem ter autonomia em seus atos. Na sociedade atual esse Direito fundamental é assegurado na constituição federal de 1988 eu seu artigo 5. Porém, o interessante é que o homem não valoriza essa liberdade, e, só quando perde é que consegue entender o quanto é importante e o quanto é necessário na vida de um ser racional. Esse princípio fundamental do homem já foi muito contestado, pois sem opções de escolha você não é livre, e sim “vigiado”. O ser livre é aquele que sabe viver sem se comprometer com coisas supérfluas para seu crescimento intelectual, cultural, religioso. Logo, todas essas características do homem em sociedade é de certa forma exercer liberdade. A sociedade limita a autonomia do ser humano, pois isso serve como um controle de condutas tidas como inadequadas, que pode acontecer de vir a privar-lhe do direito a liberdade, sofrendo as sanções da lei.
Portanto ter liberdade é ter opção de escolhas, ou seja, exercer o livre arbítrio.
O livre arbítrio é uma faculdade indispensável ao ser humano, não nos resta qualquer dúvida, pois sem ele seríamos simples máquina ou robô, sem qualquer responsabilidade dos atos que viéssemos a praticar.
À primeira vista, a liberdade do homem parece muito limitada no círculo de fatalidades que o encerra: necessidades físicas, condições sociais, interesses ou instintos. Mas, considerando a questão mais de perto, vê-se que esta liberdade é sempre suficiente para permitir que o indivíduo quebre este círculo e escape às forças opressoras.
A liberdade e a responsabilidade são correlativas no ser humano e aumentam quanto mais este é esclarecido; é a responsabilidade do homem que faz sua dignidade e a consciência ética.
A liberdade de pensamento e consciência é algo de que não podemos abrir mão. Não vamos deixar que outros pensem por nós ou decidam por nós. Nem vamos fazer isso também em relação aos outros, porque isso vai gerar uma insegurança pela vida a fora.
Liberdade, igualdade e fraternidade. Eis uma fórmula sugerida pela Revolução Francesa que equacionariam bem nossas questões humanas, pois com essa medida seriamos livres sem comprometer a liberdade das outras pessoas.
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terça-feira, 18 de agosto de 2009

Joey

- Joey! Joey!! Jooeeyy!!!

Chamei em altos brados e ele não saía da casinha. “Nossa, lá vem coisa...”, pensei. Fui acender a luz. Quando fui ver, ele estava lá deitado como se estivesse dormindo.

- Joey! Joey!! Jooeeyy!!! – gritei mais uma vez.

Cutuquei ele com o pé, dei-lhe um leve chute nas pernas. Imóvel!
Mas parecia simplesmente dormir. Será que não é apenas um sono profundo?... não, não era... ele morreu... morreu!
Fiquei um tempo em choque. Não tinha espaço pra eu desabar. Tinha que dar a notícia e já pensava como remover aquele corpo grandão dali.
Como dizer o acontecido? Ora, não há outra formar de dizer... e eu disse pra todos: - Joey morreu.
Morte repentina, inexorável. De manhã ele tava bem, brinquei com ele, dei-lhe pão (ele adorava) e me despedi dele e dos outros com a certeza de vê-lo à noite. E eu o vi à noite, só que não estava mais com aquele brilho nos olhos que ele tinha quando eu chegava, não estava alegre e me chamando pra brincar, não estava puxando minha mão com a pata pra eu acariciar o seu tórax (ele adorava)... ele não estava mais lá. Somente uma carcaça que o serviu enquanto era vivo, mas que naquele momento estava vazia para sempre.
Me disseram, realmente com toda a razão: - Foi melhor assim. Pelo menos foi rápido e sem sofrimento. Pior seria ele ficar sofrendo por um tempo indeterminado. Ele já era velho e cardíaco e isso poderia acontecer a qualquer momento...
Concordo... isso alivia, mas não anula o sofrimento nem a saudade...
Morte chega e arrebata. A morte não tem ética. A morte simplesmente faz o trabalho dela. E nós que aqui ficamos, perdemos um pedaço... um pedaço que vai junto com quem a inexorável morte arrebata.
E só resta então agradecer pelo tempo que estivemos juntos. Agradecer por você simplesmente ter sido quem você foi.
Obrigado, meu amigo. Obrigado por ter existido. Me perdoe por nem sempre ter te tratado como você merecia. E se a vida continua em outro plano, espero que esta seja a mais feliz do mundo pra você.

- Adeus, Joey!
**

Joey
12/12/1998 - 17/08/2009
*

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

DIOGO

Covinha no queixo
Olhar perspicaz
bochecha rosada
personificada paz.

Quando sorrir nos faz "babar"
se gargalha nos faz rir até chorar
se chora nos faz cantar
e quando "fala" faz-nos todos se calar.

A cada toque uma descoberta
em cada movimento um mundo que se apresenta
e a cada gesto nossas almas acalenta.

Como é mágico o poder que ele tem
de se fazer amado mais que ninguém
sem nem mesmo saber o que é ser alguém.


Adriana Dib
(poema da titia para o sobrinho querido)

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Cavalo "humano"

Às vezes nos meus habituais delírios, fico pensando como “pensam” os animais. Especificamente nesse último final de semana fui com a família pra uma exposição agropecuária, principalmente por causa do nosso pequeno que adora cavalos. E lá não foi diferente. Pagamos uma voltinha de pônei pra ele e o moleque se divertiu a beça.
Mas quero comentar o momento em que fomos ver os cavalos de raça nas estrebarias (acho que o nome é esse mesmo). Vimos espécimes realmente muito bonitos, mas teve um que chamou a minha atenção e depois a dos outros.
O bicho olhou pra mim com um olhar muito “humano”... ôxe! Esquisito! Depois colocou a cabeça pra fora da grade num claro intento de querer “me beijar”!
Sei que os animais manifestam carinho, vide os cachorros por exemplo. Mas esse foi diferente. Só vendo pra entender. E olhando pra ele, parecia que ele pensava mesmo, que tinha “opinião”. Hummm!
Aí me veio o delírio: - O que será que esse eqüino pensa da vida que leva? De viver assim preso e exposto à visitação ou então sendo colocado em cabrestos e montado por humanos? E especificamente agora, o que ta pensando de mim, de todos que aqui vem até sua grade?
E essa atitude de querer dar um beijo... um beijo de cavalo na gente! Haha!
Nossa, pensamento e sentimentos também! Talvez eles sejam mais humanos do que a gente pensa.

Olha a foto da ilustre figura equina (se clicar na foto, ela amplia):

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quarta-feira, 15 de julho de 2009

Retorno

No post anterior falei sobre a minha insatisfação pela ausência de um certo serzinho...
Ele voltou! Que felicidade! Tava roxo de saudades! Hehe!
Bom... o que tava organizado, desorganizou; o que tava arrumado, bagunçou; o que tava silencioso, eita zuada da peste! Quietude... aonde?? É mais fácil o tempo parar!
Como tinha acabado de chegar não quis dormir na cama dele. Veio dormir entre mim e a mamãe. Se dormisse quieto, óootemo! Mas quanta cabeçada, cotovelada e joelhadas eu levei nessa noite!
Já vi que depois desse moleque, o meu destino não é mais dormir normalmente.
Aí, olhei para ele dormindo e perguntei a mamãe: como eu posso ficar com saudades de um malinha desses? Como posso gostar tanto dum moleque pentelho desses?
Ela apenas sorriu e não respondeu... a resposta não está nos livros, nem mesmo em nenhuma reentrância dos neurônios com suas ligações sinápticas.
E no fundo eu sei bem qual é esta resposta.
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segunda-feira, 29 de junho de 2009

Insatisfeito, sim senhor!

Somos eternos insatisfeitos!
Essa é a grande verdade, pelo menos para este que vos escreve.

Eu sempre tenho reclamado que não durmo mais direito como dormia antes do meu pequeno notável amado filho nascer. Para ele não há sábado nem domingo para acordar mais tarde e descansar do batente da semana. Ele acorda praticamente no mesmo horário de domingo a domingo. Logo, eu e a mamãe acordamos também.
Bem... ele e a mamãe estão viajando, ou seja, tenho uns 15 dias sozinho em casa para colocar meu sono em dia. Tipo, dormir pra caramba! Hehe!

Aí pergunto: Estou satisfeito?!

A resposta é: To nada! Estou mesmo é com saudades...

E aí quem dorme bem desse jeito?
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quinta-feira, 18 de junho de 2009

Selo Blog Dorado

Catei esse selo no blog de Eva e resolvi entrar na brincadeira.

As regras, pra quem quiser participar, são:

1) Mencionar quem lhe ofereceu o selo.

2) Completar a frase "Eu sou Luz e quero iluminar…"

3) Passar o selo para outro(s) blog(s) que quisermos "iluminar". hehe!

Então, segue o selo e a frase:

Eu sou Luz e quero iluminar tudo e todos que estiverem à minha volta, porque tenho medo do escuro!
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Eu indico o 'Do outro lado do oceano...'
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sábado, 13 de junho de 2009

Palavrão - uma terapia

O texto a segui é do Millôr Fernandes. Mas, até poderia ser meu se eu tivesse a mesma capacidade dele pra escrever, pois a idéia deste é idêntica ao que eu penso.
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Os palavrões não nasceram por acaso. São recursos extremamente válidos e criativos para prover nosso vocabulário de expressões que traduzem com a maior fidelidade nossos mais fortes e genuínos sentimentos. É o povo fazendo sua língua. Como o Latim Vulgar, será esse Português Vulgar que vingará plenamente um dia. Sem que isso signifique a "vulgarização" do idioma, mas apenas sua maior aproximação com a gente simples das ruas e dos escritórios, seus sentimentos, suas emoções, seu jeito, sua índole.

"Pra caralho", por exemplo. Qual expressão traduz melhor a idéia de muita quantidade do que "Pra caralho"? "Pra caralho" tende ao infinito, é quase uma expressão matemática. A Via-Láctea tem estrelas pra caralho, o Sol é quente pra caralho, o universo é antigo pra caralho, eu gosto de cerveja pra caralho, entende?

No gênero do "Pra caralho", mas, no caso, expressando a mais absoluta negação, está o famoso "Nem fodendo!". O "Não, não e não!" e tampouco o nada eficaz e já sem nenhuma credibilidade "Não, absolutamente não!"o substituem. O "Nem fodendo" é irretorquível, e liquida o assunto. Te libera, com a consciência tranqüila, para outras atividades de maior interesse em sua vida. Aquele filho pentelho de 17 anos te atormenta pedindo o carro pra ir surfar no litoral? Não perca tempo nem paciência. Solte logo um definitivo "Marquinhos, presta atenção, filho querido, NEM FODENDO!". O impertinente se manca na hora e vai pro Shopping se encontrar com a turma numa boa e você fecha os olhos e volta a curtir o CD do Lupiscínio.

Por sua vez, o "porra nenhuma!" atendeu tão plenamente às situações onde nosso ego exigia não só a definição de uma negação, mas também o justo escárnio contra descarados blefes, que hoje é totalmente impossível imaginar que possamos viver sem ele em nosso cotidiano profissional. Como comentar a bravata daquele chefe idiota senão com um "é PhD porra nenhuma! ou "ele redigiu aquele relatório sozinho porra nenhuma!". O "porranenhuma", como vocês podem ver, nos provê sensações de incrível bem estar interior. É como se estivéssemos fazendo a tardia e justa denúncia pública de um canalha. São dessa mesma gênese os clássicos aspone", "chepone", "repone" e, mais recentemente, o "prepone" - presidente de porra nenhuma. Há outros palavrões igualmente clássicos.

Pense na sonoridade de um "Puta-que-pariu!", ou seu correlato "Puta-que-o-pariu!", falados assim, cadenciadamente, sílaba por sílaba...Diante de uma notícia irritante qualquer um "puta-que-o-pariu!" dito assim te coloca outra vez em seu eixo. Seus neurônios têm o devido tempo e clima para se reorganizar esacar a atitude que lhe permitirá dar um merecido troco ou o safar de maiores dores de cabeça.

E o que dizer de nosso famoso "vai tomar no cu!"? E sua maravilhosa e reforçadora derivação "vai tomar no olho do seu cu!". Você já imaginou o bem que alguém faz a si próprio e aos seus quando, passado o limite do suportável, se dirige ao canalha de seu interlocutor e solta: "Chega! Vai tomar no olho do seu cu!". Pronto,você retomou as rédeas de sua vida, sua auto-estima. Desabotoa a camisa e saia à rua, vento batendo na face, olhar firme, cabeça erguida, um delicioso sorriso de vitória e renovado amor-íntimo nos lábios.

E seria tremendamente injusto não registrar aqui a expressão de maior poder de definição do Português Vulgar: "Fodeu!". E sua derivação mais avassaladora ainda: "Fodeu de vez!". Você conhece definição mais exata, pungente e arrasadora para uma situação que atingiu o grau máximo imaginável de ameaçadora complicação? Expressão, inclusive, que uma vez proferida insere seu autor em todo um providencial contexto interior de alerta e auto-defesa. Algo assim como quando você está dirigindo bêbado, sem documentos do carro e sem carteira de habilitação e ouve uma sirene de polícia atrás de você mandando você parar: O que você fala? "Fodeu de vez!".

Sem contar que o nível de stress de uma pessoa é inversamente proporcional à quantidade de "foda-se!" que ela fala. Existe algo mais libertário do que o conceito do "foda-se!"? O "foda-se!" aumenta minha auto-estima, me torna uma pessoa melhor. Reorganiza as coisas. Me liberta". Não quer sair comigo? Então foda-se!". "Vai querer decidir essa merda sozinho(a) mesmo? Então foda-se!". O direito ao "foda-se!" deveria estar assegurado na Constituição Federal. Liberdade, Igualdade, Fraternidade e Foda-se!
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terça-feira, 9 de junho de 2009

Casamento

O ser humano é uma criatura sociável que necessita do convívio com outros seres para desenvolver-se e por em prática os ensinamentos adquiridos numa permuta constante de experiências, e isso é feito em sociedade. A sociedade como a conhecemos é composta de várias outras sociedades menores que são as famílias. Uma sociedade sadia só existe com famílias sadias. E as famílias principiam no casamento.
O resultado natural do amor entre pessoas de sexos diferentes é o casamento, quando se tem por meta o relacionamento sexual e afetivo, geradores da família e do companheirismo.
No princípio da relação afetiva o amor-paixão é muito forte suplantando os demais. À medida que o tempo passa, vai perdendo a sua força embora permaneça. É quando surge então o amor-companheirismo, aquele amor que se alegra com a alegria do outro, que fica feliz com a felicidade do outro, onde nos sentimos bem em privar da sua presença, é quando fazemos o bem sem esperarmos retribuição. No futuro, restará apenas o amor-companheirismo que se chamará então Amor Universal.
O casamento representa um alto estágio de evolução do ser, quando se reveste de respeito e consideração pelo cônjuge, firmando-se na fidelidade e nos compromissos da camaradagem, independente do tempo de duração deste casamento.
Casar é tarefa para todos os dias, porquanto somente da comunhão espiritual gradativa e profunda é que surgirá a integração dos cônjuges.
E podemos dizer que isso se dará “até que a morte nos separe”....? Ou seja, essa união é para a vida toda?
Aí é da experiência de cada um...

clique na figura pra ampliar.
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Texto baseado no artigo de João Batista Armani.
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sexta-feira, 5 de junho de 2009

Silogismo

Deus ajuda quem cedo madruga
Quem cedo madruga, dorme à tarde...

Quem dorme à tarde, não dorme à noite...
Quem não dorme à noite, sai na balada!!!!
Conclusão: Deus ajuda quem sai na balada!!!!

Deus é amor.
O amor é cego.
Steve Wonder é cego.
Logo, Steve Wonder é Deus.

Disseram-me que eu sou ninguém.

Ninguém é perfeito, logo, eu sou perfeito.
Mas só Deus é perfeito, portanto, eu só Deus.
Se Steve Wonder é Deus, eu sou Steve Wonder!!!

Meu Deus, eu sou cego!!!!


Imagine um pedaço de queijo suíço, daqueles bem cheios de buracos.
Quanto mais queijo, mais buracos.

Cada buraco ocupa o lugar em que haveria queijo.
Assim, quanto mais buracos, menos queijo.
Quanto mais queijo mais buracos; e quanto mais buracos, menos queijo.
Logo, quanto mais queijo, menos queijo.

Toda regra tem exceção.
Isto é uma regra.

Logo, deveria ter exceção.

Portanto, nem toda regra tem exceção.

Existem biscoitos feitos de água e sal.
O mar é feito de água e sal.
Logo, o mar é um biscoitão.


Quando bebemos, ficamos bêbados.
Quando estamos bêbados, dormimos.
Quando dormimos, não cometemos pecados.

Quando não cometemos pecados, vamos para o Céu.

Então, vamos beber para ir pro Céu.

Penso, logo existo.
Loiras burras não pensam.
Logo, loiras burras não existem.
Meu amigo diz que não é viado porque namora uma loira inteligente.
Se uma loira inteligente namorasse meu amigo ela seria burra.
Como loiras burras não existem, meu amigo não namora ninguém.
Logo, meu amigo é viado mesmo.

Hoje em dia, os trabalhadores não têm tempo pra nada.
Já os vagabundos... têm todo o tempo do mundo.
Tempo é dinheiro.

Logo os vagabundos têm mais dinheiro que os trabalhadores.
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terça-feira, 26 de maio de 2009

Lição de casa

Esta foi a carta de uma mãe para a professora, após ouvir os comentários no bairro onde morava, depois uma lição de casa que sua filhinha entregou na escola…

Prezada Professora Jones,

Eu gostaria de deixar bem claro que eu não sou, nem nunca fui, uma "dançarina erótica".
Eu trabalho numa loja de ferramentas e contei a minha filha o tanto que a última semana foi tumultuada, antes da nevasca. Nós vendemos todas as pás de neve que tínhamos. Todas, menos uma, que estava escondida no depósito e que foi alvo de disputa entre os clientes.
Portanto, o desenho que minha filha fez não me mostra dançando em torno de um mastro. Ela me mostra vendendo a última pá de neve que tínhamos na loja.
De agora em diante, eu me lembrarei de verificar a lição de casa dela mais cuidadosamente antes da entrega.

Atenciosamente,

Mrs. Smith
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Esta foi a lição de casa da garotinha entregue à sua professora:

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terça-feira, 19 de maio de 2009

Reflexão sobre a violência humana...

clique na figura pra ampliar
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Por isso a educação pela não-violência tem que vir desde a concepção!
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sexta-feira, 8 de maio de 2009

Abuso

Clique para ampliar.Como é linda essa relação à dois...
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quarta-feira, 29 de abril de 2009

Selo e meme do bebê

Recebi da minha amada cara-metade esse selo e um meme para dizer 10 coisas sobre o nosso filhote amado.
Só não tenho pra quem rapassar, então vai ficar por aqui mesmo. rs rs!
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- Cite 10 coisas que seu bebê aprontou nos últimos tempos que fizeram você pensar: “NOSSA, MEU BEBÊ É DEMAIS!”

1. Ele é demais pra mim porque fala “papai” compulsivamente, pensa e fala o dia todo no papai, faz festa quando eu chego em casa... ele é ‘papai futebol clube!’;

2. Quando reclamo de algo que ele ta fazendo errado, ele tenta me imitar (do jeitinho dele) demonstrando que entendeu. Mas... isso não impede dele fazer a coisa errada de novo... rs rs!

3. Ele consegue me fazer sorrir até em momentos difíceis;

4. Ele me abraça e morde no rosto (ai, isso dói), mas eu sei que isso é demonstração de carinho;

5. Ele me faz voltar a ser criança quando eu brinco com ele de esconde-esconde e pega-pega pela casa;

6. Ela adora livros e sempre me pede para ler os livrinhos coloridos dele, enquanto ele olha as figuras, sorri e fica apontando as figuras, balbuciando pra mi: - Ó!;

7. Ele sorri muito pra mim e transmite a sua alegria em estar comigo;

8. Para ele eu sou o maior cantor do mundo. Ele adora quando eu canto para ele dormir;

9. Ele é muito gozador! Igual ao pai... rs rs. Vive tirando sarro de mim e da mamãe;

10. Ele atrapalha o meu sono, mas prefiro viver sonolento a viver longe dele.
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segunda-feira, 27 de abril de 2009

Selo

Este é um selo personalizado do meu blog. Deixo à disposição para quem quiser pegar e adicionar aos elementos de página deu seu blog.

abraçO!

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Vislumbres

Procuro enxergar
Não sei mais pra onde olhar

Olho o mundo
Vejo o mal
Será que o mundo é mesmo mau?
Ou será que o mal está no meu olhar...

Olho para mim mesmo
Vejo incapacidade
Será que sou mesmo incapaz?
Ou minha única incapacidade é a de enxergar que sou capaz...

Percebo a natureza
Vejo que ela é cruel e indiferente
Será real essa crueldade e indiferença?
Ou será que vejo somente o reflexo da minha própria natureza íntima...

Olho a minha vida
E o que vejo?
Vejo o mal, buscando entender o bem
Vejo a incapacidade, buscando ser capaz de achar a minha própria capacidade
Vejo crueldade e indiferença, buscando ser cruel com minha crueldade e indiferente com minha indiferença

Em um átimo de segundo enxergo
E vejo o que sou.
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terça-feira, 24 de março de 2009

Carta de um caloteiro

Segue carta de um devedor, caloteiro e ainda muito cara-de-pau, mas, engraçada, publicada na olha de SP. Esta carta é verídica e foi divulgada pelo próprio Clube de Dirigentes Lojistas. A correspondência abaixo foi enviada por um devedor a uma das várias lojas credoras, conforme ele mesmo informa na sua correspondência.

"Prezados Senhores, esta é a oitava carta jurídica de cobrança que recebo de Vossas Senhorias... Sei que não estou em dia com meus pagamentos. Acontece que eu estou devendo também em outras lojas e todas esperam que eu lhes pague. Contudo, meus rendimentos mensais só permitem que eu pague duas prestações no fim de cada mês. As outras, ficam para o mês seguinte. Estou ciente de que não sou injusto, daquele tipo que prefere pagar esta ou aquela empresa em detrimento das demais.
Ocorre o seguinte... Todo mês, quando recebo meu salário, escrevo o nome dos meus credores em pequenos pedaços de papel, que enrolo e coloco dentro de uma caixinha. Depois, olhando para o outro lado, retiro dois papéis, que são os dois 'sortudos' que irão receber o meu rico dinheirinho. Os outros, paciência.. Ficam para o mês seguinte. Firmo aos senhores, com toda certeza, que sua empresa tem constando todos os meses na minha caixinha. Se não os paguei ainda, é porque os senhores estão com pouca sorte.

Finalmente, faço-lhes uma advertência. Se os senhores continuarem com essa mania de me enviar cartas de cobrança ameaçadoras, insolentes, como a última que recebi, serei obrigado a excluir o nome de Vossa Senhoria dos meus sorteios mensais.

Sem mais, Obrigado."
...

Devo e não pago. Nego enquanto puder! rs rs rs!
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sexta-feira, 20 de março de 2009

quarta-feira, 11 de março de 2009

O chão que o diabo lambeu!

É engraçado como nossa teimosia impera, mesmo em momentos dolorosos. Eu estava na Praia do Forte (Ba) com um amigo de São Paulo que se hospedara em minha casa em Salvador nas férias de verão em 2009. Então tivemos, eu e ele, que sair da praia, que ficava perto do Projeto TAMAR, para a praça a fim de tirar dinheiro no caixa eletrônico, pois a barraca da praia não tinha débito em conta. É phoda! Uma barraca de praia de um lugar turístico como esse! Mas isso é outro assunto...
Então deixamos minha digníssima esposa e minha irmã esperando na barraca e saímos. Logo na saída percebemos como a areia estava quente. Tínhamos saído ambos descalços... Isso já era motivo o suficiente para voltarmos e calçarmos os chinelos. Mas, não! Tivemos um pensamento mútuo que o caixa era ali pertinho, pois foi isso que o filho da puta rapaz da barraca falou. Então seguimos em frente dando aqueles pulinhos de sola do pé queimando, achando também que depois da faixa de areia a quentura passaria. Mas não passou...
Chegando à calçada, o chão ainda queimava tanto quanto. Poderíamos voltar então para calçar os pés. Mas pensamos mais uma vez que o corno rapaz da barraca disse que era só um minutinho pra chegar. Achamos assim que voltar pra calçar os chinelos só nos atrasaria e então fomos andando rápido, como se isso esfriasse o chão.
Quando chegamos à praça da rua central, nosso drama só tava começando. Fomos andando feito loucos dando saltinhos ridículos e buscando toda nesga de sombra que achávamos. “O caixa é logo ali...” pensávamos e estávamos errados. A cada passo, ou melhor, pulo que dávamos, víamos que isso era algo bem distante. Puta-que-pariu! O caixa ficava na entrada da vila! As pessoas a nossa volta já riam da nossa via-crúcis. A gente fingia que não ouvia e continuávamos iguais peru em cima de uma trilha de brasa, estacionando aqui e ali em pequenas sombrinhas que encontrávamos.
Chegamos ao caixa, o dinheiro foi retirado... e agora, a volta! Tudo de novo! Caralho!
Eu até que fiquei calejado na ida, tanto que na volta até que não sofri muito, pelo menos não voltei saltitando que nem um bambi. Mas, pra meu amigo paulista ficou ainda pior.
- Tente não pensar nisso, pense em outra coisa que o pé queima menos – eu disse.
- E como pensar em outra coisa com o tampo do meu pé soltando? Vai ficar pele da minha sola do pé pelo caminho... aaii! – disse ele agora verdadeiramente correndo feito louco aos saltos e parando desesperadamente em cada pedaço de sombra que aparecia, o que realmente eram muito poucos.
- Não podemos ficar parados. A mulheres estão esperando na praia, vamos nessa. Faça como eu, coloque seu pensamento em outra faixa. Pense na lógica de Aristóteles. Ele andava muito em chão quente aquela época.
- Porra, Aristóteles andava com sandálias!
Nessa hora eu já meio que havia me acostumado com chão quente e nem pulava mais, mas meu amigo paulista já parecia pipoca em panela quente correndo a São Silvestre, isso dizendo interjeições de dor e gemidos de arrependimento: - por que não calcei... ai!
Comecei a rir então junto com as pessoas na rua que nos viam. Passamos por uma senhora que fez um comentário que nem lembro, mas em seguida rachou o bico de rir. Então falei pra ele que as mulheres que ficaram na praia estavam perdendo o ponto alto da viagem, a parte mais divertida!
Finalmente chegamos na praia e ele foi direto pra água. Ufaaa!
Minha querida esposa e digníssima irmã perguntaram por que não voltamos e calçamos os chinelos...
Há, como foi bom o corno, viado, filho-da-puta rapaz da barraca que nos deu tão precisa informação!
Há, sim. Os pés do meu amigo paulista continuam com as solas, mas nunca mais serão os mesmos...
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segunda-feira, 2 de março de 2009

A imagem fala por si só...

Precisa-se urgente de psicólogos e psiquiatras rodoviários!
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sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

CUIDADO!!

Estou fazendo desse blog também um veículo de utilidade pública. Se alguém passa em Miguel Rodrigues-MG, tome o devido cuidado com este perigo iminente.

abraçO.
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segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Dono da verdade??

Alguém quer ser dono da verdade?
Então ela é toda sua!

Taí um objeto de consumo que eu não desejo ter a posse de forma alguma. Ser dono da verdade é ter muita responsabilidade, é ter um objeto grande demais para guardar no meu espaço tão pequeno. Tô fora!

Não sei por que tantos almejam ser donos dessa 'coisa'. Esse troço é muito pesado. Acho que é porque pensam que lhes trará poder! E dinheiro e poder, todo mundo quer! Todo mundo quer, não... eu dispenso (o poder). Se for pensar no peso nos ombros pra quem usa esse tal de poder...
Será que é por que ela propicia a liberdade? Talvez... mas a que preço sai essa tal liberdade?

A única verdade que eu sei é que quero saber apenas o suficiente e pronto. Melhor uma mentirinha confortável desde que não seja destrutiva, a uma verdade perturbadora e geradora de sofrimento do qual eu não tenha condições nem vontade de empreender lutas pra superar. No caso do filme 'Matrix' eu com certeza escolheria a pílula azul. Pra que viver a realidade daquela nave vagando num mundo devastado, lutando contra um inimigo maior do que eu? E aquela cidade chamada Zion onde todo mundo vive em condições precárias, que quando vi o filme, imaginei ser um lugar bem fedorento. Tudo isso em nome de saber a verdade? De ter liberdade? Pra que liberdade, se não for com qualidade? E que liberdade é essa sendo perseguido por máquinas sanguinárias que só querem me trucidar?

A verdade à quem gosta dela (e aguenta).

abraçO.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Crescer


Quando eu era menino, volta e meia alguém me perguntava: - O que você vai ser quando crescer?

E eu jocosamente respondia: - Vou ser grande!

Isso porque eu nunca liguei muito pra essa questão do que iria ser no futuro. Eu às vezes respondia algo apenas para desconversar e me deixarem em paz, dizendo que iria ser médico, engenheiro e até astronauta, tudo isso sem muita ou nenhuma convicção. Eu queria mais era curtir minha infância.

A essa pergunta, convêm comentar, somente se refere à questão profissional. Pode-se acertadamente traduzir-se assim: “- Em que você vai trabalhar quando for adulto?”; “- Como você vai ganhar dinheiro no futuro?” “- Qual será a sua profissão, seu ganha-pão, ganha-roupa, ganha-carro, ganha-tudo?”

Repare que essa indagação singela tão emitida a nós quando somos crianças se refere apenas a ‘ter’, mesmo que na frase tenha “o que você vai ser...”.
Ora, querer ‘ter’ e estimular os nossos pequenos a ‘ter’ não é problema nenhum desde que não seja um estímulo à ganância e à avareza. Mas ‘ter’ é bem diferente ‘ser’.

Então eu acho que a minha resposta infantil a essa pergunta “vou ser grande” corresponde mais ao sentido do ‘ser’, visto que ser grande pode não somente se referir ao tamanho físico, que se não formos acometidos de nanismo, seremos grandes mesmo em relação ao nosso tamanho no momento. Mas pode-se também traduzir como “ser grande” no sentido de o que quer eu venha a fazer no futuro, farei grandemente. Serei grande em todos os sentidos e em tudo o que eu fizer, seja profissionalmente ou em qualquer outra área da minha vida.

Querer crescer é um impulso natural de todo ser humano, e mesmo que fique inativo em algum momento da vida, a qualquer instante ele pode voltar à tona. Agora, como e para onde crescer, é do direcionamento pessoal de cada um.

abraçO!
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