terça-feira, 24 de março de 2009

Carta de um caloteiro

Segue carta de um devedor, caloteiro e ainda muito cara-de-pau, mas, engraçada, publicada na olha de SP. Esta carta é verídica e foi divulgada pelo próprio Clube de Dirigentes Lojistas. A correspondência abaixo foi enviada por um devedor a uma das várias lojas credoras, conforme ele mesmo informa na sua correspondência.

"Prezados Senhores, esta é a oitava carta jurídica de cobrança que recebo de Vossas Senhorias... Sei que não estou em dia com meus pagamentos. Acontece que eu estou devendo também em outras lojas e todas esperam que eu lhes pague. Contudo, meus rendimentos mensais só permitem que eu pague duas prestações no fim de cada mês. As outras, ficam para o mês seguinte. Estou ciente de que não sou injusto, daquele tipo que prefere pagar esta ou aquela empresa em detrimento das demais.
Ocorre o seguinte... Todo mês, quando recebo meu salário, escrevo o nome dos meus credores em pequenos pedaços de papel, que enrolo e coloco dentro de uma caixinha. Depois, olhando para o outro lado, retiro dois papéis, que são os dois 'sortudos' que irão receber o meu rico dinheirinho. Os outros, paciência.. Ficam para o mês seguinte. Firmo aos senhores, com toda certeza, que sua empresa tem constando todos os meses na minha caixinha. Se não os paguei ainda, é porque os senhores estão com pouca sorte.

Finalmente, faço-lhes uma advertência. Se os senhores continuarem com essa mania de me enviar cartas de cobrança ameaçadoras, insolentes, como a última que recebi, serei obrigado a excluir o nome de Vossa Senhoria dos meus sorteios mensais.

Sem mais, Obrigado."
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Devo e não pago. Nego enquanto puder! rs rs rs!
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sexta-feira, 20 de março de 2009

quarta-feira, 11 de março de 2009

O chão que o diabo lambeu!

É engraçado como nossa teimosia impera, mesmo em momentos dolorosos. Eu estava na Praia do Forte (Ba) com um amigo de São Paulo que se hospedara em minha casa em Salvador nas férias de verão em 2009. Então tivemos, eu e ele, que sair da praia, que ficava perto do Projeto TAMAR, para a praça a fim de tirar dinheiro no caixa eletrônico, pois a barraca da praia não tinha débito em conta. É phoda! Uma barraca de praia de um lugar turístico como esse! Mas isso é outro assunto...
Então deixamos minha digníssima esposa e minha irmã esperando na barraca e saímos. Logo na saída percebemos como a areia estava quente. Tínhamos saído ambos descalços... Isso já era motivo o suficiente para voltarmos e calçarmos os chinelos. Mas, não! Tivemos um pensamento mútuo que o caixa era ali pertinho, pois foi isso que o filho da puta rapaz da barraca falou. Então seguimos em frente dando aqueles pulinhos de sola do pé queimando, achando também que depois da faixa de areia a quentura passaria. Mas não passou...
Chegando à calçada, o chão ainda queimava tanto quanto. Poderíamos voltar então para calçar os pés. Mas pensamos mais uma vez que o corno rapaz da barraca disse que era só um minutinho pra chegar. Achamos assim que voltar pra calçar os chinelos só nos atrasaria e então fomos andando rápido, como se isso esfriasse o chão.
Quando chegamos à praça da rua central, nosso drama só tava começando. Fomos andando feito loucos dando saltinhos ridículos e buscando toda nesga de sombra que achávamos. “O caixa é logo ali...” pensávamos e estávamos errados. A cada passo, ou melhor, pulo que dávamos, víamos que isso era algo bem distante. Puta-que-pariu! O caixa ficava na entrada da vila! As pessoas a nossa volta já riam da nossa via-crúcis. A gente fingia que não ouvia e continuávamos iguais peru em cima de uma trilha de brasa, estacionando aqui e ali em pequenas sombrinhas que encontrávamos.
Chegamos ao caixa, o dinheiro foi retirado... e agora, a volta! Tudo de novo! Caralho!
Eu até que fiquei calejado na ida, tanto que na volta até que não sofri muito, pelo menos não voltei saltitando que nem um bambi. Mas, pra meu amigo paulista ficou ainda pior.
- Tente não pensar nisso, pense em outra coisa que o pé queima menos – eu disse.
- E como pensar em outra coisa com o tampo do meu pé soltando? Vai ficar pele da minha sola do pé pelo caminho... aaii! – disse ele agora verdadeiramente correndo feito louco aos saltos e parando desesperadamente em cada pedaço de sombra que aparecia, o que realmente eram muito poucos.
- Não podemos ficar parados. A mulheres estão esperando na praia, vamos nessa. Faça como eu, coloque seu pensamento em outra faixa. Pense na lógica de Aristóteles. Ele andava muito em chão quente aquela época.
- Porra, Aristóteles andava com sandálias!
Nessa hora eu já meio que havia me acostumado com chão quente e nem pulava mais, mas meu amigo paulista já parecia pipoca em panela quente correndo a São Silvestre, isso dizendo interjeições de dor e gemidos de arrependimento: - por que não calcei... ai!
Comecei a rir então junto com as pessoas na rua que nos viam. Passamos por uma senhora que fez um comentário que nem lembro, mas em seguida rachou o bico de rir. Então falei pra ele que as mulheres que ficaram na praia estavam perdendo o ponto alto da viagem, a parte mais divertida!
Finalmente chegamos na praia e ele foi direto pra água. Ufaaa!
Minha querida esposa e digníssima irmã perguntaram por que não voltamos e calçamos os chinelos...
Há, como foi bom o corno, viado, filho-da-puta rapaz da barraca que nos deu tão precisa informação!
Há, sim. Os pés do meu amigo paulista continuam com as solas, mas nunca mais serão os mesmos...
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segunda-feira, 2 de março de 2009

A imagem fala por si só...

Precisa-se urgente de psicólogos e psiquiatras rodoviários!
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