segunda-feira, 29 de junho de 2009

Insatisfeito, sim senhor!

Somos eternos insatisfeitos!
Essa é a grande verdade, pelo menos para este que vos escreve.

Eu sempre tenho reclamado que não durmo mais direito como dormia antes do meu pequeno notável amado filho nascer. Para ele não há sábado nem domingo para acordar mais tarde e descansar do batente da semana. Ele acorda praticamente no mesmo horário de domingo a domingo. Logo, eu e a mamãe acordamos também.
Bem... ele e a mamãe estão viajando, ou seja, tenho uns 15 dias sozinho em casa para colocar meu sono em dia. Tipo, dormir pra caramba! Hehe!

Aí pergunto: Estou satisfeito?!

A resposta é: To nada! Estou mesmo é com saudades...

E aí quem dorme bem desse jeito?
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quinta-feira, 18 de junho de 2009

Selo Blog Dorado

Catei esse selo no blog de Eva e resolvi entrar na brincadeira.

As regras, pra quem quiser participar, são:

1) Mencionar quem lhe ofereceu o selo.

2) Completar a frase "Eu sou Luz e quero iluminar…"

3) Passar o selo para outro(s) blog(s) que quisermos "iluminar". hehe!

Então, segue o selo e a frase:

Eu sou Luz e quero iluminar tudo e todos que estiverem à minha volta, porque tenho medo do escuro!
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Eu indico o 'Do outro lado do oceano...'
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sábado, 13 de junho de 2009

Palavrão - uma terapia

O texto a segui é do Millôr Fernandes. Mas, até poderia ser meu se eu tivesse a mesma capacidade dele pra escrever, pois a idéia deste é idêntica ao que eu penso.
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Os palavrões não nasceram por acaso. São recursos extremamente válidos e criativos para prover nosso vocabulário de expressões que traduzem com a maior fidelidade nossos mais fortes e genuínos sentimentos. É o povo fazendo sua língua. Como o Latim Vulgar, será esse Português Vulgar que vingará plenamente um dia. Sem que isso signifique a "vulgarização" do idioma, mas apenas sua maior aproximação com a gente simples das ruas e dos escritórios, seus sentimentos, suas emoções, seu jeito, sua índole.

"Pra caralho", por exemplo. Qual expressão traduz melhor a idéia de muita quantidade do que "Pra caralho"? "Pra caralho" tende ao infinito, é quase uma expressão matemática. A Via-Láctea tem estrelas pra caralho, o Sol é quente pra caralho, o universo é antigo pra caralho, eu gosto de cerveja pra caralho, entende?

No gênero do "Pra caralho", mas, no caso, expressando a mais absoluta negação, está o famoso "Nem fodendo!". O "Não, não e não!" e tampouco o nada eficaz e já sem nenhuma credibilidade "Não, absolutamente não!"o substituem. O "Nem fodendo" é irretorquível, e liquida o assunto. Te libera, com a consciência tranqüila, para outras atividades de maior interesse em sua vida. Aquele filho pentelho de 17 anos te atormenta pedindo o carro pra ir surfar no litoral? Não perca tempo nem paciência. Solte logo um definitivo "Marquinhos, presta atenção, filho querido, NEM FODENDO!". O impertinente se manca na hora e vai pro Shopping se encontrar com a turma numa boa e você fecha os olhos e volta a curtir o CD do Lupiscínio.

Por sua vez, o "porra nenhuma!" atendeu tão plenamente às situações onde nosso ego exigia não só a definição de uma negação, mas também o justo escárnio contra descarados blefes, que hoje é totalmente impossível imaginar que possamos viver sem ele em nosso cotidiano profissional. Como comentar a bravata daquele chefe idiota senão com um "é PhD porra nenhuma! ou "ele redigiu aquele relatório sozinho porra nenhuma!". O "porranenhuma", como vocês podem ver, nos provê sensações de incrível bem estar interior. É como se estivéssemos fazendo a tardia e justa denúncia pública de um canalha. São dessa mesma gênese os clássicos aspone", "chepone", "repone" e, mais recentemente, o "prepone" - presidente de porra nenhuma. Há outros palavrões igualmente clássicos.

Pense na sonoridade de um "Puta-que-pariu!", ou seu correlato "Puta-que-o-pariu!", falados assim, cadenciadamente, sílaba por sílaba...Diante de uma notícia irritante qualquer um "puta-que-o-pariu!" dito assim te coloca outra vez em seu eixo. Seus neurônios têm o devido tempo e clima para se reorganizar esacar a atitude que lhe permitirá dar um merecido troco ou o safar de maiores dores de cabeça.

E o que dizer de nosso famoso "vai tomar no cu!"? E sua maravilhosa e reforçadora derivação "vai tomar no olho do seu cu!". Você já imaginou o bem que alguém faz a si próprio e aos seus quando, passado o limite do suportável, se dirige ao canalha de seu interlocutor e solta: "Chega! Vai tomar no olho do seu cu!". Pronto,você retomou as rédeas de sua vida, sua auto-estima. Desabotoa a camisa e saia à rua, vento batendo na face, olhar firme, cabeça erguida, um delicioso sorriso de vitória e renovado amor-íntimo nos lábios.

E seria tremendamente injusto não registrar aqui a expressão de maior poder de definição do Português Vulgar: "Fodeu!". E sua derivação mais avassaladora ainda: "Fodeu de vez!". Você conhece definição mais exata, pungente e arrasadora para uma situação que atingiu o grau máximo imaginável de ameaçadora complicação? Expressão, inclusive, que uma vez proferida insere seu autor em todo um providencial contexto interior de alerta e auto-defesa. Algo assim como quando você está dirigindo bêbado, sem documentos do carro e sem carteira de habilitação e ouve uma sirene de polícia atrás de você mandando você parar: O que você fala? "Fodeu de vez!".

Sem contar que o nível de stress de uma pessoa é inversamente proporcional à quantidade de "foda-se!" que ela fala. Existe algo mais libertário do que o conceito do "foda-se!"? O "foda-se!" aumenta minha auto-estima, me torna uma pessoa melhor. Reorganiza as coisas. Me liberta". Não quer sair comigo? Então foda-se!". "Vai querer decidir essa merda sozinho(a) mesmo? Então foda-se!". O direito ao "foda-se!" deveria estar assegurado na Constituição Federal. Liberdade, Igualdade, Fraternidade e Foda-se!
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terça-feira, 9 de junho de 2009

Casamento

O ser humano é uma criatura sociável que necessita do convívio com outros seres para desenvolver-se e por em prática os ensinamentos adquiridos numa permuta constante de experiências, e isso é feito em sociedade. A sociedade como a conhecemos é composta de várias outras sociedades menores que são as famílias. Uma sociedade sadia só existe com famílias sadias. E as famílias principiam no casamento.
O resultado natural do amor entre pessoas de sexos diferentes é o casamento, quando se tem por meta o relacionamento sexual e afetivo, geradores da família e do companheirismo.
No princípio da relação afetiva o amor-paixão é muito forte suplantando os demais. À medida que o tempo passa, vai perdendo a sua força embora permaneça. É quando surge então o amor-companheirismo, aquele amor que se alegra com a alegria do outro, que fica feliz com a felicidade do outro, onde nos sentimos bem em privar da sua presença, é quando fazemos o bem sem esperarmos retribuição. No futuro, restará apenas o amor-companheirismo que se chamará então Amor Universal.
O casamento representa um alto estágio de evolução do ser, quando se reveste de respeito e consideração pelo cônjuge, firmando-se na fidelidade e nos compromissos da camaradagem, independente do tempo de duração deste casamento.
Casar é tarefa para todos os dias, porquanto somente da comunhão espiritual gradativa e profunda é que surgirá a integração dos cônjuges.
E podemos dizer que isso se dará “até que a morte nos separe”....? Ou seja, essa união é para a vida toda?
Aí é da experiência de cada um...

clique na figura pra ampliar.
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Texto baseado no artigo de João Batista Armani.
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sexta-feira, 5 de junho de 2009

Silogismo

Deus ajuda quem cedo madruga
Quem cedo madruga, dorme à tarde...

Quem dorme à tarde, não dorme à noite...
Quem não dorme à noite, sai na balada!!!!
Conclusão: Deus ajuda quem sai na balada!!!!

Deus é amor.
O amor é cego.
Steve Wonder é cego.
Logo, Steve Wonder é Deus.

Disseram-me que eu sou ninguém.

Ninguém é perfeito, logo, eu sou perfeito.
Mas só Deus é perfeito, portanto, eu só Deus.
Se Steve Wonder é Deus, eu sou Steve Wonder!!!

Meu Deus, eu sou cego!!!!


Imagine um pedaço de queijo suíço, daqueles bem cheios de buracos.
Quanto mais queijo, mais buracos.

Cada buraco ocupa o lugar em que haveria queijo.
Assim, quanto mais buracos, menos queijo.
Quanto mais queijo mais buracos; e quanto mais buracos, menos queijo.
Logo, quanto mais queijo, menos queijo.

Toda regra tem exceção.
Isto é uma regra.

Logo, deveria ter exceção.

Portanto, nem toda regra tem exceção.

Existem biscoitos feitos de água e sal.
O mar é feito de água e sal.
Logo, o mar é um biscoitão.


Quando bebemos, ficamos bêbados.
Quando estamos bêbados, dormimos.
Quando dormimos, não cometemos pecados.

Quando não cometemos pecados, vamos para o Céu.

Então, vamos beber para ir pro Céu.

Penso, logo existo.
Loiras burras não pensam.
Logo, loiras burras não existem.
Meu amigo diz que não é viado porque namora uma loira inteligente.
Se uma loira inteligente namorasse meu amigo ela seria burra.
Como loiras burras não existem, meu amigo não namora ninguém.
Logo, meu amigo é viado mesmo.

Hoje em dia, os trabalhadores não têm tempo pra nada.
Já os vagabundos... têm todo o tempo do mundo.
Tempo é dinheiro.

Logo os vagabundos têm mais dinheiro que os trabalhadores.
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