sexta-feira, 23 de abril de 2010

Vômito na madrugada 2

Mais um episódio da odisséia “vômito na madrugada”. Quem não leu o primeiro, é só ir rolando mais pra baixo no blog que acha. E digo odisséia baseado no comentário deixado lá pela minha querida prima Ivana: “Ricardo, eu já perdi as contas de quantas vezes Cacá e Dan já vomitaram em mim, tenha calma que o seu só tem 2 anos!”
Eram 1h48min, da madrugada.... Meu filhote Diogo nos acorda com o seu choro. Chegamos lá e percebemos que ela fora acometido de uma diarréia e deveria estar sentindo dores na barriguinha. Até aí, normal. Peguei-o, tirei a fralda e o pijama que havia sujado e levei-o pro chuveiro, enquanto a mamãe tirava o lençol que havia sido atingido também.
O moleque chorou bastante no chuveiro. Também ser pego na cama de madrugada e ser colocado debaixo do chuveiro... até eu. Mas, feitas as devidas higienizações, é hora de fazê-lo dormir de novo. Tava muito difícil, ele ficou agitado, choramingando e chamava pela mamãe o tempo todo. Então, logo que a mamãe terminasse de arrumar a caminha dele, eu o entregaria pra ela. Foi nessa hora que veio “banho”... quente, viscoso, fétido...
Diferentemente do descrito no post do primeiro episódio, em que ele só atingiu meu ombro esquerdo e parte das costa, dessa vez, do pescoço pra baixo, foi quase o meu corpo todo! Em três vomitadas estupendas!
O pior é que eu nem tenho o direito de ficar com nojo e esboçar mal-estar. Ainda tenho que ampará-lo enquanto o sofrido moleque chora com o enjôo, dizendo carinhosamente pra ele que vai ficar tudo bem, que vai passar e coisa e tal...
Confesso que eu quase vomito também que nem da outra vez. Mas, mais uma vez, eu resistir bravamente!
Aí, vamos nós dois ao chuveiro de novo.
Nessas horas eu agradeço a Deus pelas coisas simples da vida. Tipo ele não ter dormido na nossa cama (minha e da mamãe) essa noite, coisa que às vezes acontece; ter água no chuveiro, porque já pensou se não tivesse água nesse momento?? E a água ser morna ainda, porque se assim não fosse, água fria em plena madrugada ninguém merece; agradecer por termos o remédio em casa pra parar o vômito; e finalmente por termos TV por assinatura, o que facilitou o fato de eu ter que ficar acordado um bom tempo com ele até ser seguro deixá-lo dormir. Aí vem outra parte do drama: Ele perdeu totalmente o sono! Então, haja ver desenho e programas infantis na madrugada do Discovery Kids! Até mais de 5 da manhã...
Espero que essas postagens não sejam uma série tipo o filme Sexta-feira 13, que tem parte 1, 2, 3... vixe! Já pensou Vômito na madrugada 3, 4, 5... Socorro!!
Segundo minha prima Ivana, tudo isso é só o começo, “o seu só tem 2 anos!”
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quarta-feira, 14 de abril de 2010

Dia de chuva

Hoje é um dia clássico! Um dia chuvoso clássico! Ou seja, um dia clássico em que eu fico emburrado, chateado, puto, etc, etc...
Dia chuvoso é um pé-no-saco!!

Não é precipitação pluviométrica em si que eu considero ruim. A água é uma coisa necessária e abençoada; não se trata de blasfemar contra a natureza, pois eu bem sei que a chuva já existe desde muuiiito antes de tudo o que está a minha volta.
O irritante são os eventos que decorrem da dita precipitação pluviométrica (chuva):
- Lama! Quando um veículo passa em uma poça e te dá “aquele banho”... PUTA QUE PARIU! Mandamos o motorista “ir com Deus”, né?;
- Engarrafamento, principalmente se você está dentro de um ônibus cheio e as janelas têm que ficar fechadas. Aí, haja abafamento, calor do inferno, fedor de sovaco catinguento e outros odores, tipo peidos;
- Atraso, principalmente quando temos compromissos importantes. Porra, é phoda! É a tal da Lei de Murphy "se alguma coisa pode dar errado, certamente dará" e em dia de chuva essa lei ganha mais força ainda;
- Sem falar em acidentes, tragédias... nessa parte não quero nem entrar.

Hoje a chuva me pegou pelo caminho e lógico, comecei a me molhar todo. E como sempre comecei a xingar a chuva, como se isso fosse afetar o fenômeno natural do planeta para parar de molhar o nervosinho “todo-poderoso” cá embaixo.
Arre! Dia de chuva não é o meu dia mesmo, pelo menos se eu tiver que ir lá fora quando está chovendo, pois se pelo menos pudesse ficar em casa, aí seria outra história.

Mas, quem sabe um dia eu me liberto dessa neura e faço como Gene Kelly no maravilhoso “Singing in the Rain”!

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segunda-feira, 5 de abril de 2010

Rejeição

Tenho uma colega de trabalho, a Vivi, que tem sérios problemas de rejeição.
Essa semana nós entabulamos o seguinte diálogo:

- Poxa, Ricardo... ninguém me ama, ninguém me quer...
- Mas que drama, Vivi! Parece novela mexicana.
- Mas é isso mesmo. Nenhum relacionamento meu dá certo. Não viu o que aconteceu com o último? Será que eu tenho alguma coisa que espanta os homens?? Desse jeito, meu futuro vai ser ficar velha e sozinha...
- Que nada, doida! Já diz a sabedoria popular: - “não existe panela sem tampa”.
- É... mas essa minha tampa nunca chega.
- Ora, existe homem e mulher para tuuudo! Com certeza vai sobrar algum pra você...
- Porra, aí você já está me esculachando. Até parece que eu sou uma coisa imprestável e que só uma alma caridosa vai me querer por pena.
- Quem sabe seja mais ou menos isso mesmo... As pessoas caridosas estão aí pra nos salvar.
- Olhe, não vou nem te responder...
- Ou então quem sabe algum sujeito que também esteja numa situação periclitante, sem ninguém, irremissivelmente abandonado à solidão, na secura extrema. E, por um golpe do destino, este suposto sofrido indivíduo acaba se encontrando com você que se encontra na mesma situação dele e um resolve salvar o outro. Não seria lindo, Vivi??
- Aahh, fiquei tãaao emocionada...! E antes que eu me esqueça... vai chupar um canavial de rola!!

Pois é... Vivi tem problemas com rejeição.
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