sábado, 26 de fevereiro de 2011

Hoje é sobre o amor


No post anterior, destilei todo o meu ódio de forma pungente e hostil. Isto provocou assombro, preocupação e mimimis em alguns dos meus poucos leitores.
Então pra compensar, venho agora fazer um post sobre o amor.

Aaah, o amor...
Hoje eu só quero amar... Amar é tão bom! Amar é uma maraviiilha!
É só o amor! É só o amor... que conhece o que é verdade. O amor é bom, não quer o mal, não sente inveja ou se envaidece.
O amor nos deixa tão felizes, tão venturosos, tão elevados.
O amor é uma coisa profunda... ele vem do coração...

Sinceramente, esse post ta uma merda.
Fui!
*

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Hoje eu só quero odiar


Hoje eu só quero odiar... Apenas odiar e nada mais!
Não venha querer tirar isso de mim com nenhuma palavra doce e melosa. Não me venha com sugestões de tolerância e perdão, nem com carinhos que queiram cobrir tudo a panos quentes.
Eu tenho o direito de sentir esse ódio e quero senti-lo com todas as minhas forças, em cada fibra do meu corpo e em cada ponto da minha alma. Então, me deixe odiar!
Quero destilar todo o fel, toda amargura, todo rancor que uma alma atormentada pode produzir.
Quero desejar o mal com todas as minhas forças a todos que me fazem mal, seja de que forma for. Desejar dores, sofrimentos, misérias e morte de forma cruel e fulminante.

Sentir ódio pra mim é tão vital quanto sentir amor.
A antítese do amor é tudo o que me interessa agora. Quero odiar na mesma intensidade com que amo.
Então que ninguém tente apaziguar o meu ódio! Eu o quero! Eu o desejo! Sinto imenso prazer em tê-lo!
Hoje eu só quero odiar e nada mais.
*

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Ou namora ou paga

Em um insólito diálogo com minha amiga e ex-colega de trabalho Laiza, falávamos sobre relacionamentos.

- E aí, Laizita... ta ficando com alguém?
- Não, meu filho. Chega dessa história de só ficar, agora eu só quero é namorar mesmo!
- Sério? E aquele peguete que você vivia querendo que ele assumisse o namoro?
- Ele não quis assumir, então eu fiz ele sumir.
- Jogou duro, hein?! Hehehe!
- Isso aí. Chega de enrolação, de só querer ficar botando a mão. Quer ficar, então tem que assumir compromisso.
- Mas aí se você ficar sozinha por tempo indeterminado?
- Não tem problema. Estou sozinha há uns meses e estou muito bem. To mudada, Ricardinho. Agora to afim de coisas mais serias, chega de relações superficiais.
- O sujeito não insistiu mais depois?
- Este mais não, mas teve outro anterior a ele que eu encontrei numa festa e veio todo cheio de dedos pra cima de mim. Eu olhei pra ele e disse: “Ta querendo, querido? Então ou namora ou paga!”.
- Porra, você disse isso mesmo?
- Disse sim. Só quer se aproveitar sem ter compromisso, então pague.
- E se de repente o cara levasse isso à sério e quisesse pagar mesmo, como você sairia dessa?
- Sei lá... falaria um preço bem alto... diria que são uns 200 reais.
- Olhe, se isso é pra ser mesmo uma figura de retórica, é melhor você aumentar o preço, porque 200 paus tem muita gente que paga. É mais ou menos o preço comum do “mercado”.
- Como você sabe disso, safado?
- Ouvi de uns conhecidos por aí... Você sabe que eu sou um homem direito.
- Sei... rs rs rs.
- Quer dizer que você despachou mesmo todos os peguetes, né?
- Êta, quem vê você falando assim pensa que eu tenho centenas de peguetes.
- Centenas não, mas umas dezenas...
- Olhe Ricardo, vá tomar no cu!

Vixe, ficou braba. Deve ser por causa do tempo que ta sem namorar.
*