Banheiro de ônibus... ninguém merece!
Necessário? Infelizmente, sim.
Mas sempre que viajo de ônibus, faço todo o possível pra sentar numa poltrona bem na frente, porque toda vez que alguém entra naquele cubículo, quando abre a porta, o bafo que vem de lá de dentro é de uma miséria olfativa contundente.
Confesso que nem uso aquele troço. Usei uma única vez por emergência. Mas agora, quando viajo, evito tomar liquido ao máximo pra não ter que usar aquele cubículo fedorento. Prefiro esperar a próxima parada pra resolver o meu problema. E olha que banheiro de rodoviária, a depender de onde seja, pode ser uma desgraça total. Mas isso já é outro assunto...
Pelo menos nunca passei por uma situação descrita por meu sogro, que aconteceu quando ele viajava em um ônibus no estado do Rio de Janeiro.
A viagem transcorria tranqüilamente até que um sujeito com cara de “to morrendo” levantou da sua poltrona e adentrou o cubículo sanitário. Ficou um bom tempo lá dentro. Quando saiu, já estava com cara de “to morrendo mesmo” e a catinga que bafejou de lá de dentro foi algo, por assim dizer, bem pestilento. Parecia que tinha aberto a fossa do inferno e o fedor da merda de mil demônios tomava conta do transporte coletivo. O detalhe é que meu sogro disse que estava sentado longe da porta do banheiro, na parte da frente do ônibus e mesmo assim sofreu muito com a podridão disseminada. Imagina as pessoas que estavam nas poltronas próximas àquela pequena sucursal do inferno... desconforto total, sufocamento geral... Eita, fedor desgraçado!
Só restou para o meu sogro olhar para o indigitado cagão e desenvolver um pensamento do qual ele teve muita vontade de verbalizar, porém resistiu bravamente:
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Meu irmão, cuida da alma, porque o corpo já apodreceu.
Amem!