quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Não deveria gostar, mas gosto...

Confesso que gosto de uma coisa que eu sei que deveria não gostar, por realmente ser algo de um certo “baixo nível”. Refiro-me às chamadas Pegadinhas do Mução, que é um quadro dum programa de rádio liderado pelo Mução, um personagem encarnado pelo radialista e humorista Rodrigo Vieira. Ele telefona para uma "vítima", previamente indicada via fax ou e-mail por algum amigo ou parente dela, e, chamando-a por um apelido indesejado ou acusando-a de algum fato esdrúxulo, despertando muitas vezes fúria da vítima e/ou a de pessoas próximas que também atendam ao telefone, extraindo xingamentos com muitos palavrões, com o uso freqüente do som agudo de censura.
Minha companheira diz que jamais vai gostar de um sujeito que faz graça infernizando a pessoas, que isso é uma coisa horrível... e eu concordo com ela. Se eu fosse uma “vítima” dele, ficaria puto também. Mas, mesmo achando isso, eu acho graça do quadro... o que eu posso fazer?
Do mesmo jeito que um primo meu ri quando ver alguém tomando uma queda. Ele sabe que isso é horrível e gostaria de não rir, mas na hora não consegue resistir. O que acontece comigo em relação ao Mução é parecido. Eu sei que é muita sacanagem com as pessoas que ele passa os trotes, mas eu acho engraçado e me divirto. Então, não tenho explicação pra isso. Eu simplesmento gosto e pronto!
E até tenho vontade de indicar certas pessoas pra ele pra passar o trote, porque bem que merecem...

Segue aí uma das pegadinhas que eu acho uma das mais engraçadas que ouvi.

Ôio de Pipe!



Mução.com.br
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Um comentário:

Eva disse...

Mais vale guerra aberta que paz fingida.

Mais vale inimigo sabedor que amigo ignorante.

Mais vale ir que mandar.

Mais vale jeito que força.

Mais vale lambendo que mordendo.

Mais vale lavrar o nosso ao longe que o alheio ao perto.

Mais vale ler um homem que dez livros.

Mais vale magro no mato que gordo na boca do gato.

Mais vale manha que força.

Mais vale merecer honra e não a ter do que, tendo-a, não a merecer.

Mais vale não prometer que prometer e faltar.

Mais vale o calar do mudo que o falar do mentiroso.

Mais vale o exemplo que a doutrina.

Mais vale o feitio que o pano.

Mais vale o rogo do amigo que o ferro do inimigo.

Mais vale o "sim" tardio que o "não" vazio.

Mais vale paciência pequenina do que arrancos de leão.

Mais vale paz que vitória.

Mais vale rosto vermelho que coração negro.

Mais vale sê-lo que parecê-lo.

Mais vale ter amigos na praça do que dinheiro na arca.

Mais vale um cachorro amigo que um amigo cachorro.

E dito tudo isso, o que tenho a te dizer é:

Mais vale um gosto na vida que seis vinténs na algibeira.