segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Excêntrico? Sou sim!

Sempre tem alguém no nosso caminho dizendo que estamos precisando de alguma coisa e prescrevendo tais coisas e etc e tal.
Por exemplo, “você ta muito pálido, precisa tomar um sol”; “você ta magro, precisa comer mais carboidratos”; “você anda meio nervoso, precisa relaxar, tomar um calmante”; “você anda muito sozinho, precisa arranjar alguém”...
Por que nunca uma mulher linda e gostosa me diz: “- Você ta precisando de sexo? Vem cá que eu te dou!"

Já me disseram algumas vezes que eu tava precisando de terapia. Que eu tinha que procurar um psicólogo urgente. Hummm... que beleza! Alguém paga as sessões para mim?? Terapia é caro!
Quem sabe eu precise mesmo... e quem não precisa? De perto, ninguém é normal, já diz a sabedoria popular.
Mas... e quem disse que eu quero ser normal?? Talvez um psicólogo me tirasse a coisa que eu mais goste em mim. Eu adoro minhas excentricidades. Elas me mantém vivo!
Todo mundo, desde o sujeito anônimo até um mito do cinema ou da ciência, desde o homem simples ao gênio da literatura tem suas excentricidades.

Qualquer um que venha a ler biografias de cientistas e compositores de música famosos, então pode observar que um traço marcante na personalidade dele é a excentricidade. Um exemplo é John Nash, que parte de sua vida é retratada no filme “Uma Mente Brilhante”. Nash solucionou problemas matemáticos complexos que revolucionaram estudos na Economia e outras áreas. Em 1950, aos 22 anos de idade escreveu uma tese de doutorado de 27 páginas, intitulada “Non-Cooperative Games” (ou Jogos Não Cooperativos). Em 1994, recebeu o Prêmio Nobel de Economia por sua contribuição pioneira na Teoria de Jogos. Entretanto, relatos sobre sua vida apontam sua excentricidade em diversas ocasiões. Ele, contudo, foi marcado por sua enorme capacidade criativa e contribuições para Matemática e Economia.
E tantas outras figuras mais ou menos brilhantes, em determinadas coisas ou em várias que fizeram a diferença mesmo sendo excêntricas, e muitas vezes, exatamente por serem excêntricas.

Eu não tenho e nem pretendo ter brilhantismo algum em nada, porem minhas excentricidades me satisfazem em meu mundo particular e vou seguindo com elas até onde me convier.
Saudações a todos os excêntricos (e malucos) do mundo virtual e do real também!

"Eu juro que é melhor não ser o normal
Se eu posso pensar que Deus sou eu"
*

5 comentários:

Flávia disse...

Eu adoro as minhas excentricidades. E as suas.

Figueredo Dias disse...

Concordo Ricardo. De perto ninguém é normal..

Bruno Gomes disse...

Pessoalmente, tirando os excessos pornográficos, eu gosto muito de você como você é, ou seja, excêntrico rsrs

Afinal, eu te conheci exatamente assim, há 11 anos atrás.
Ademais, ser normal é às vezes muito chato.

Como dizia o Carl Gustav Jung: "Ser normal é a meta dos fracassado."

Abraços!

PapoBacana disse...

kkkkk..la vem o bruno

Ricardo Dib disse...

Jél, esse Bruno é uma maraviiilha!