sábado, 10 de março de 2012

Dialética

Há momentos na vida em que sentimos coisas que são difíceis de expressar em palavras, ainda que tenhamos um vasto e rico vocabulário.
E certas coisas, em que um mar de palavras seria necessário para expressar, muitas vezes uma pequena poesia é o suficiente para abarcar todos os pensamentos, sentimentos e emoções que fervilham em nosso íntimo.
O pequeno poema a seguir descreve bem este que vos escreve neste momento...


É claro que a vida é boa
E a alegria, a única indizível emoção
É claro que te acho linda
Em ti bendigo o amor das coisas simples
É claro que te amo
E tenho tudo para ser feliz
Mas acontece que eu sou triste...

Vinícius de Moraes
*

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Incongruências

O silêncio grita em minha cabeça
O marasmo corre em meu corpo
A indiferença guia meu censo de justiça
A solidão é companheira de todas as horas

Olho a imagem no espelho e não conheço aquele rosto
Aquele corpo dantes casto, agora devassado por mãos estranhas
Pensamentos outrora ocultos, revelados a esmo pra quem queira conhecê-los
Emoções regiamente contidas, agora saltando para fora em algazarra incontrolável

O que era eu
O que me tornei
O que ainda serei
O que nunca mais voltarei a ser
Ser
Eu
Aquele
Outro
De outrora
Jamais seria outra vez

O que vem depois, então?
*

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Excêntrico? Sou sim!

Sempre tem alguém no nosso caminho dizendo que estamos precisando de alguma coisa e prescrevendo tais coisas e etc e tal.
Por exemplo, “você ta muito pálido, precisa tomar um sol”; “você ta magro, precisa comer mais carboidratos”; “você anda meio nervoso, precisa relaxar, tomar um calmante”; “você anda muito sozinho, precisa arranjar alguém”...
Por que nunca uma mulher linda e gostosa me diz: “- Você ta precisando de sexo? Vem cá que eu te dou!"

Já me disseram algumas vezes que eu tava precisando de terapia. Que eu tinha que procurar um psicólogo urgente. Hummm... que beleza! Alguém paga as sessões para mim?? Terapia é caro!
Quem sabe eu precise mesmo... e quem não precisa? De perto, ninguém é normal, já diz a sabedoria popular.
Mas... e quem disse que eu quero ser normal?? Talvez um psicólogo me tirasse a coisa que eu mais goste em mim. Eu adoro minhas excentricidades. Elas me mantém vivo!
Todo mundo, desde o sujeito anônimo até um mito do cinema ou da ciência, desde o homem simples ao gênio da literatura tem suas excentricidades.

Qualquer um que venha a ler biografias de cientistas e compositores de música famosos, então pode observar que um traço marcante na personalidade dele é a excentricidade. Um exemplo é John Nash, que parte de sua vida é retratada no filme “Uma Mente Brilhante”. Nash solucionou problemas matemáticos complexos que revolucionaram estudos na Economia e outras áreas. Em 1950, aos 22 anos de idade escreveu uma tese de doutorado de 27 páginas, intitulada “Non-Cooperative Games” (ou Jogos Não Cooperativos). Em 1994, recebeu o Prêmio Nobel de Economia por sua contribuição pioneira na Teoria de Jogos. Entretanto, relatos sobre sua vida apontam sua excentricidade em diversas ocasiões. Ele, contudo, foi marcado por sua enorme capacidade criativa e contribuições para Matemática e Economia.
E tantas outras figuras mais ou menos brilhantes, em determinadas coisas ou em várias que fizeram a diferença mesmo sendo excêntricas, e muitas vezes, exatamente por serem excêntricas.

Eu não tenho e nem pretendo ter brilhantismo algum em nada, porem minhas excentricidades me satisfazem em meu mundo particular e vou seguindo com elas até onde me convier.
Saudações a todos os excêntricos (e malucos) do mundo virtual e do real também!

"Eu juro que é melhor não ser o normal
Se eu posso pensar que Deus sou eu"
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quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

E chegou o Natal...


Natal é uma coisa que eu já não dava importância há muito tempo, por todos os bla bla blas que eu acho que a maioria de vocês já conhecem. Mas, tendo um filho pequeno em casa, tive que voltar a “acreditar”, ainda que eu não acredite de fato. Mas ele acredita... e eu acredito nele.

Então vai aí um videozinho dele com um desejo de feliz Natal.

By Diogo!


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quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Diogo, 4 anos!

Este post está um pouco atrasado. Na verdade está com um mês de atraso, pois no dia 9 de outubro, Diogo completou 4 anos de idade. A inspiração tarda, mas não falha.
E repetindo o que escrevi no post do ano passado, no aniversário de 3 anos, é que quando temos filho, não fazemos mais só um aniversário. Quando o primeiro filho faz 1 ano, também faz 1 ano que somos pai. Então, no último dia 9 de outubro, completaram-se 4 anos que eu comecei essa empreitada da paternidade. Logo, mais uma vez, quero expressar a minha alegria de mais esse meu “quarto aniversário”, sendo que este foi ainda mais especial, levando-se em conta toda a preocupação que passamos por conta da cirurgia que foi feita no nosso pequeno no inicio do ano, que fez com que hoje ele respire melhor. Hoje ele dorme mais tranqüilo e nós (eu e a mamãe) conseqüentemente dormimos melhor também.

Sendo assim, não foi apenas um aniversário, mas uma verdadeira celebração por superarmos um problema em família que muito nos afligia. E não há alegria maior do que esta!
Como eu disse também no post passado, criar um filho não é somente um exercício de constante satisfação, afinal um filho é um ser humano como outro qualquer, ainda que nós, os pais, os vejam como os seres mais especiais do mundo. E um ser humano também produz seus problemas.
Há momentos em eu estou querendo me concentrar em outra coisa, mas ele quer atenção integral o tempo todo. Nesse momento o constante chamado “– papai!” soa como algo bem irritante... e o papai aqui, infelizmente, por vezes perde a paciência (coisa que eu já não tenho muito).
Porém, há outros momentos, como o de um dia em que ele chegou em casa achando que eu não estaria, pois dou aulas à noite três dias durante a semana, mas neste dia eu estava de folga. Quando ele me viu, correu pra mim com os olhos brilhando, me abraçou bem forte e disse “- Papai!”, demonstrando neste gesto o quanto estava feliz somente por eu estar ali naquele momento. Alias, mais do que isso, ele demonstrava o quando é feliz simplesmente por eu existir.
Isto faz com as partes difíceis (pirraças, desobediência, bagunças...) pareçam infinitamente pequenas perto do amor que ele dedica tanto a mim quanto à mamãe.

Há, a festa...
Ele fez questão que o tema fosse “Os Três Porquinhos e o Lobo Mau”, por mais que sugeríssemos coisas mais fáceis da gente arranjar para enfeitar a festa, não teve jeito. Ele foi irredutível! A mamãe teve que se virar e arranjar alguém que tivesse painéis com este tema, que é um tanto difícil de achar.
E conseguimos! A festa foi linda, com a família, os amigos, os três porquinhos e também o lobo mau que fez questão também de estar presente, mas sem atacar nenhum porquinho... hehe.

Parabéns, meu filho, mais uma vez, por mais este quarto ano na nossa vida!
E que venham muitos, com muita saúde e muitas coisas boa! Te amamos!


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domingo, 16 de outubro de 2011

Escritos insólitos

Em uma arrumação feita em casa, daquelas de jogar fora tudo o que não presta mais e só está ocupando espaço, achei minha agenda de 2009. Antes de descartá-la, dei uma rápida folheada nela e achei na página do dia 08 de fevereiro um pequeno poema escrito com minha letra, só que eu não lembrava de forma alguma de ter escrito aquilo. Cheguei a procurar na Internet pra saber se eu não tinha copiado de algum lugar... e nada. Perguntei a minha esposa se ela conhecia, se eu já tinha falado pra ela... e nada.
Conclusão: não sei como, mas fui eu mesmo que escrevi estas estrofes a seguir. Sinistro, hein...?

Eu sou o amanhã da vida
A esperança convertida em milagre
O sol que invade as frestas da tua alma
O refrigério dos teus dias mais quentes
Sou aquele que diz
Sou aquele que faz
Sou aquele que é
Sou toda vida revertida em mais vida, em plenitude
O meu mundo está escrito em todos os livros
Na história de todos os tempos.
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quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Meditação

Dizem que meditar é importante, é bão pru esprito. Faz fluir as idéias, nos permite as tão desejadas inspirações e acalma a mente...
A meditação consiste na prática de focar a atenção, freqüentemente formalizada em uma rotina específica. É comumente associada a religiões orientais. Há dados históricos comprovando que ela é tão antiga quanto a humanidade. Não sendo exatamente originária de um povo ou região, desenvolveu-se em várias culturas diferentes e recebeu vários nomes, floresceu no Egito, Índia, entre o povo Maia, etc. Apesar da associação entre as questões tradicionalmente relacionadas à espiritualidade e essa prática, a meditação pode também ser praticada como um instrumento para o desenvolvimento pessoal em um contexto não religioso. A palavra meditação vem do latim meditare, que significa Voltar-se para o centro no sentido de desligar-se do mundo exterior e voltar a atenção para dentro de si.

Agora estou rabiscando esse texto na minha agenda em um lugar que, na minha opinião até o presente momento, é o melhor de todos para o exercício mental da meditação.

Possivelmente estais a pensar, caro leitor, que eu esteja numa praia tranqüila, à beira de uma cachoeira ou em um recinto silencioso, cercado de incensos, símbolos esotéricos e música ambiente da cantora irlandesa Enya.

Não... não estou.

Estou sentado na cadeira de um ônibus que peguei depois de um cansativo dia de trabalho, para ir pra minha casa e que está preso em um engarrafamento quilométrico, sem previsão de quando chegarei no meu tão almejado destino.

Por que eu acho que esse lugar é o melhor...?

Porque não tem mais absolutamente coisa nenhuma que possa ser feita!!

Por que não leio alguma coisa?? Ora, quem consegue ler cansado do jeito que estou e ainda com essa ansiedade de chega logo em casa? Além de eu já estar enjoado de ficar com fones nos ouvidos ouvindo meu mp3! Tudo enjoa nessa vida (ou quase tudo...)!

Então eu respiro e medito:
- Relaxe... relaaaxeee. Ficar nervoso não vai fazer o trânsito andar... fique zen... Zeeennnn....
(...)

Porra!! Anda logo disgraça de trânsito dusinferno!!
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segunda-feira, 18 de julho de 2011

Fantasmas

O relógio marcava 04h25min da manhã...

- Zeca, acorda. Acho que ouvi um barulho... e também vi um vulto passar perto da porta... tô com medo.
- Há, colé Laila! Num ta vendo que horas são?
- To sentindo que tem mais alguém além da gente aqui...
- Ai, meu Deus! Tem ninguém não... volta a dormir. Que mulher mais doida, pô!
- To com medo. Eu às vezes vejo, escuto, sinto certas coisas, sabe...
- Me poupe! Deve ser por causa dessas porcarias que você fica lendo e deixa a sua mente impressionada. É impressão sua, querida... volta a dormir.
- Você é muito cético, viu? Eu sei que desde de criança eu vejo essas coisas e sempre morri de medo.
- Huumm... tipo em “I see dead people” daquele filme ‘O Sexto Sentido’?? Doidera, hein?! rs rs..
- Você é um insensível, ta bom?!
- Não, meu amor. Só to com sono. São quatro e meia da manhã...
- Eu não vou consegui dormir com algo me assombrando!
- Querida, o único fantasma que assombra este recinto é este aqui que vos fala. Aqui na minha casa eles não existem, simplesmente porque eu não acredito neles. Por que você não encabeça esse pensamento também?
- Porque pra mim não é tão simples assim. Pra você que não vê nada é muito fácil!
- Olhe, vou te contar uma coisa... Há pouco tempo atrás eu também “ouvia coisas” e “via imagens”...
- Mesmo?? E não vê e nem ouve mais?? Como você parou isso?
- Simplesmente desliguei a televisão...
- Há Zeca, vai à merda! Você não leva nada a sério mesmo!
- Boa noite! Fica com os teus fantasmas aí e me deixa dormir em paz! Que saco!

Baseado em fatos reais.
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segunda-feira, 20 de junho de 2011

Vivendo o 'si mesmo'


Em mais uma de minhas reflexões ociosas, fiquei pela enésima vez a meditar sobre o conceito de liberdade. Sartre continua “gritando em meus ouvidos”: O homem está condenado a ser livre!

Ora, desde quando condenação pode levar à liberdade?? Olhe... deixa isso pra lá!
Pra mim, a única coisa a que estamos irrevogavelmente condenados, desde que nascemos, é à morte.
Nessa mesma linha de divagação, lembro do nosso conceito de Democracia - É o governo no qual o poder e a responsabilidade cívica são exercidos por todos os cidadãos, diretamente ou através dos seus representantes livremente eleitos.
Eu sempre ouvia na escola, nas aulas de Educação, Moral e Cívica (arg! ninguém merece) que a democracia compreendia liberdade com responsabilidade. Mas aí me surge um grande problema, não somente filosófico, mas extremamente de ordem prática: tenho me sentido preso às minhas responsabilidades. Concluo então que, pra mim, estar livre não passa nem perto de viver democraticamente.
Doravante, chutar o balde e mandar um monte de gente pra puta que pariu não seria uma atitude nada democrática.
Então seria a Anarquia o melhor modus operandi para minha pessoa? Não... ainda estaria preso a um conceito, e todo conceito tem suas regras.

Eu queria mesmo era viver eu mesmo! Fazer as coisas na hora, do jeito e da forma que eu bem entendesse. Já que eu não mato nem roubo, acho que essa forma de viver não seria perniciosa à sociedade.
Por isso crio uma frase (ou será uma lembrança de uma frase de alguém que ficou no meu subconsciente?) que talvez passe à posteridade: - O ser humano só será pleno quando viver o si mesmo!

Sem conceitos teóricos para seguir a não ser o 'si mesmo' poderemos ser o que somos e fazermos o que queremos. Mas isso parece tão utópico... Utopia, outro conceito! Que miséria!!

¨
Publicado originalmente em 14 de novembro de 2008, no meu antigo e extinto blog.
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sábado, 28 de maio de 2011

Postura básica diante da vida


Eu realmente não costumo dar importância a quem não dá importância pra mim.
A não ser em algum caso de exceção... mas que exceção seria esta? Não consigo me lembrar de nenhuma agora...

A esse respeito só consigo me recordar de um trecho de uma composição de Cazuza que inspira bastante a esta minha postura:

Não adianta desperdiçar sofrimento por quem não merece.
É como escrever poemas no papel higiênico e limpar o cu com os sentimentos mais nobres.

Tenho dito!
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segunda-feira, 16 de maio de 2011

Banheiro de ônibus


Banheiro de ônibus... ninguém merece!
Necessário? Infelizmente, sim.
Mas sempre que viajo de ônibus, faço todo o possível pra sentar numa poltrona bem na frente, porque toda vez que alguém entra naquele cubículo, quando abre a porta, o bafo que vem de lá de dentro é de uma miséria olfativa contundente.
Confesso que nem uso aquele troço. Usei uma única vez por emergência. Mas agora, quando viajo, evito tomar liquido ao máximo pra não ter que usar aquele cubículo fedorento. Prefiro esperar a próxima parada pra resolver o meu problema. E olha que banheiro de rodoviária, a depender de onde seja, pode ser uma desgraça total. Mas isso já é outro assunto...

Pelo menos nunca passei por uma situação descrita por meu sogro, que aconteceu quando ele viajava em um ônibus no estado do Rio de Janeiro.
A viagem transcorria tranqüilamente até que um sujeito com cara de “to morrendo” levantou da sua poltrona e adentrou o cubículo sanitário. Ficou um bom tempo lá dentro. Quando saiu, já estava com cara de “to morrendo mesmo” e a catinga que bafejou de lá de dentro foi algo, por assim dizer, bem pestilento. Parecia que tinha aberto a fossa do inferno e o fedor da merda de mil demônios tomava conta do transporte coletivo. O detalhe é que meu sogro disse que estava sentado longe da porta do banheiro, na parte da frente do ônibus e mesmo assim sofreu muito com a podridão disseminada. Imagina as pessoas que estavam nas poltronas próximas àquela pequena sucursal do inferno... desconforto total, sufocamento geral... Eita, fedor desgraçado!
Só restou para o meu sogro olhar para o indigitado cagão e desenvolver um pensamento do qual ele teve muita vontade de verbalizar, porém resistiu bravamente:

- Meu irmão, cuida da alma, porque o corpo já apodreceu.

Amem!
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sábado, 30 de abril de 2011

Paciência urgente

Gostaria que se vendesse paciência nas farmácias. Seria uma mão na roda. Eu seria um freguês assíduo. Claro que também seria importante não ser uma medicação cara, pois ter muita despesa com uma medicação detonaria toda a minha paciência. Aí seria falência financeira (e emocional) certeira.
Algum laboratório sagrado... Algum bioquímico iluminado... Produz, por favor! Preciso tomar altas doses!

Paciência em forma de aspirina ou efervescente que nem Sonrisal
Paciência alopática, fitoterápica e homeopática
Injeção de paciência, intravenosa ou intramuscular
Paciência na nebulização ou mesmo na bombinha spray antiasmática

Paciência com urgência
Paciência na emergência
Paciência no soro, na ablação
Paciência na consulta e na mesa de operação

Paciência, quando eu tenho
É uma coisa bem combalida
Minha paciência ta que nem puta
Anda muito fodida!
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quinta-feira, 14 de abril de 2011

I Hear You Call

Essa é do fundo do baú... pelo menos do meu baú. Acho que poucas pessoas conhecem (ou lembram), mas essa melodia é sempre viva na minha cabeça, além da voz magnífica da vocalista Rachel Morrison.
Música de 1989 do grupo Bliss:

I Hear You Call
Bliss

*

segunda-feira, 28 de março de 2011

Sem sinal

Na semana anterior aconteceu algo que há muito tempo não acontecia na minha vida. Sabem o que foi?
Eu precisei de um telefone público ou como se dizia antigamente, um orelhão.
Isso mesmo. Este artefato cada vez mais obsoleto, quase em desuso.

Celulares são maravilhosos, mas às vezes o sinal falha. Pelo menos o meu sinal que é da Oi, tem mania de me deixar na mão de vez em quando.
Então, semana passada, o sinal da Oi falhou justamente num momento em que eu precisava muito fazer uma ligação e não foi a primeira vez (e acho que não vai ser a última) que isso aconteceu. É a miséria da “lei de Murphy” sempre presente. Então, eu estando na rua, começo uma caça a um orelhão.
Logo no primeiro momento, vejo a dificuldade em achar um. É como se eu caçasse um mico leão dourado. Mas, chegando em um pequeno shopping, vejo quatro telefones em frente a este. NENHUM FUNCIONANDO!
Muito puto, continuo a andar e logo à frente vejo um orelhão com a marca da Oi. Quando chego lá, o telefone ta todo metralhado, acabado...
Ainda continuo com esperanças, e, na minha caminhada, ainda acho mais dois... depredados!
Vejo que é impossível vencer essa maratona. Talvez fosse o lugar em eu me encontrava (Boca do Rio)... talvez em outro bairro eu tivesse melhor sorte... talvez... talvez... sei lá, pô! Num acredito não!
Eu sei que vandalismo sempre existiu, mas há uns anos atrás não se encontravam todos os telefones públicos esculhambados assim. A conclusão que chego é que, além do já existente vandalismo realizado por um bando de desgraçados filhos duma puta, soma-se a negligência quase que total da Oi. Telefone público funcionando, somente dentro dos grandes shoppings e olha que nem todos funcionam, como eu verifiquei recentemente.
Pode-se pensar: “Telefone público pra que? Qualquer pé-rapado hoje em dia tem celular.”
Ok, ta certo... mas cuidem pra que a porra do sinal funcione sempre!
Ou quem sabe eu deva mudar de operadora. Mas será que seria tão diferente...?

O remédio naquele momento foi rezar para Nossa Senhora da Telefonia e pedir uma luz, um sinal...

- Alô?! Puta merda... sem sinal.
Off!
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sábado, 26 de fevereiro de 2011

Hoje é sobre o amor


No post anterior, destilei todo o meu ódio de forma pungente e hostil. Isto provocou assombro, preocupação e mimimis em alguns dos meus poucos leitores.
Então pra compensar, venho agora fazer um post sobre o amor.

Aaah, o amor...
Hoje eu só quero amar... Amar é tão bom! Amar é uma maraviiilha!
É só o amor! É só o amor... que conhece o que é verdade. O amor é bom, não quer o mal, não sente inveja ou se envaidece.
O amor nos deixa tão felizes, tão venturosos, tão elevados.
O amor é uma coisa profunda... ele vem do coração...

Sinceramente, esse post ta uma merda.
Fui!
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